Quaest: Galípolo no BC é aprovado por 45% do mercado. Só 8% reprovam
Antes de ser indicado por Lula ao BC, Galípolo havia sido secretário-executivo
do Ministério da Fazenda no atual governo – o nº 2 de Haddad
À frente do Banco Central (BC) desde o início de
janeiro, o economista Gabriel Galípolo
é aprovado por quase metade do
mercado financeiro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (19/3) em
pesquisa da Genial/Quaest.
Segundo o levantamento, 45% dos entrevistados avaliam a atuação de Galípolo como
presidente da autoridade monetária como positiva, enquanto 41% a consideram
regular.
Galípolo, que foi indicado ao posto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve sua gestão no comando
do BC reprovada por apenas 8% dos entrevistados, de acordo com a Quaest. Seis
por cento disseram que não sabiam responder.
Expectativas
Quando perguntados sobre as expectativas que tinham em relação à atuação de
Galípolo, 20% dos entrevistados afirmaram que a atual gestão tem sido melhor do
que o esperado.
Quase metade dos entrevistados (49%) disseram que o desempenho de Galípolo tem
sido igual ao que imaginavam. Apenas 3% responderam que tem sido pior, enquanto
28% afirmaram que ainda é muito cedo para avaliar.
Decisões de Gabriel Galípolo
A Quaest também colheu as impressões do mercado financeiro sobre as decisões
tomadas por Gabriel Galípolo na presidência da autarquia. Para 38% dos
entrevistados, elas têm sido técnicas; para 5%, políticas; e a grande maioria
(58%) respondeu que é muito cedo para avaliar.
Quem é Gabriel Galípolo
Gabriel Galípolo assumiu a presidência do BC em janeiro, sucedendo Roberto
Campos Neto, que comandou a autoridade monetária entre 2019 e 2024.
Antes de ser indicado por Lula ao posto, Galípolo havia sido
secretário-executivo do Ministério da Fazenda no atual governo – o número 2 da
pasta comandada por Fernando Haddad.
Já no BC, Galípolo foi diretor de Política Monetária antes de chegar à
presidência.
A pesquisa
A pesquisa da Quaest foi realizada entre os dias 12 e 17 de março de 2025. Foram
feitas entrevistas on-line com representantes de 106 fundos de investimentos
sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.