A suspeita de mandar matar a decoradora de festas, Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 24 anos, trocou mensagens com a vítima cerca de meia hora antes do crime ocorrer. Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, gerente comercial de 21 anos, foi apontada nas investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) como a mandante do assassinato. A intenção da suspeita, segundo a polícia, era monitorar os passos de Laís, com quem trocou diálogos momentos antes da execução ocorrida em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio.

Gabrielle foi transferida para a carceragem feminina em Benfica, Zona Norte do Rio, após se entregar à polícia. A gerente comercial alegou que o diálogo com a vítima ocorreu porque precisava pegar um tênis para a filha de Laís, uma criança de 4 anos fruto do relacionamento anterior da decoradora com o marido da suspeita. Segundo a polícia, a motivação para o assassinato seria o desejo de Gabrielle de ficar com a guarda da menor.

Além de Gabrielle, outras três pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no crime, após mandados de prisão temporária expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Testemunhas relataram que Laís foi assassinada entre 10h30 e 11h, enquanto empurrava um carrinho com o filho de um ano e quatro meses. Segundo a polícia, a morte da vítima foi encomendada por Gabrielle, que queria a guarda da filha da decoradora de festas.

O delegado Robinson Gomes, da DHC, afirmou que não há dúvida da participação dos suspeitos no crime, comprovando o envolvimento de Gabrielle como mandante da execução. A Polícia Civil apresentou à investigação uma troca de mensagens em que a suspeita expressava desejo de matar Laís. O advogado de defesa de Gabrielle ressaltou que sua cliente admitiu participação no crime, mas questionou a versão da polícia sobre ela ser a mandante do assassinato.

Os quatro suspeitos terão suas prisões temporárias convertidas em preventivas nos próximos dias, de acordo com a polícia. Gabrielle foi transferida para a carceragem feminina em Benfica e será submetida a uma audiência de custódia para decidir sua situação legal. O caso continua sendo investigado para esclarecer todos os detalhes do assassinato da decoradora de festas e sua relação com os envolvidos no crime.