Gaeco auxilia o MP do Paraná em operação contra exploração de agrícolas

Gaeco auxilia o MP do Paraná em operação contra exploração de agrícolas

O Ministério Público de Goiás (MPGO), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), presta auxílio à Operação Bemísia, deflagrada nesta quinta-feira (2) pelo Ministério Público do Paraná (MPPR).

São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Goiás, nos municípios de: São João da Aliança, Goiânia, Formosa e Flores de Goiás. Um suspeito foi preso em flagrante por parte ilegal de arma de fogo e houve apreensão de armas, munições, dinheiro em espécie e grãos.

Ocultação de bens

A Operação Bemísia investiga uma possível associação criminosa que, por meio de variadas formas de falsificação ou simulação, visa ocultar valores obtidos em exploração de propriedades agrícolas de ex-diretor-geral da Assembleia do Paraná. As propriedades estão sequestradas e com ordem de perdimento pela Justiça do Paraná.

Ao todo são cumpridos 16 mandados, sendo 5 em cidades do Paraná e de São Paulo. São alvos da operação o ex-diretor da Assembleia Legislativa do Paraná, um administrador, um familiar, três empresários da área agrícola e um suposto segurança.

Atuaram em auxílio ao Gaeco as promotorias de Justiça do Alto Paraíso, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Sanclerlândia e Santo Antônio do Descoberto.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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