O Gaeco entrou com um pedido na Justiça para que a caminhonete Dodge RAM Laramie do prefeito de Ivinhema (MS), Juliano Ferro (PSDB), conhecido como “o prefeito mais louco do Brasil”, seja leiloada. O veículo, avaliado em R$ 500 mil, foi apreendido e está atualmente parado no pátio da Polícia Federal em Dourados (MS). Os promotores Allan Thiago Barbosa Arakaki e Antenor Ferreira de Rezende Neto alegam que a venda do carro garantiria que o dinheiro arrecadado seja usado para pagamento de multas, indenizações ou outras sanções decorrentes das acusações de corrupção, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro contra o prefeito.
Além disso, os promotores alertam para o estado de deterioração da caminhonete, que está exposta ao sol e à chuva, podendo se tornar um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. A preocupação com a saúde pública é mais um motivo para que a venda do veículo seja efetivada o mais rápido possível, evitando possíveis riscos à população.
A venda antecipada da Dodge RAM poderia garantir que o dinheiro arrecadado seja utilizado para as devidas penalidades caso o prefeito seja condenado. No entanto, caso ele seja absolvido das acusações, o valor arrecadado no leilão seria devolvido a ele. A iniciativa do Gaeco visa não apenas buscar a reparação financeira pelos supostos crimes cometidos, mas também evitar possíveis impactos negativos à saúde e ao bem-estar dos cidadãos de Ivinhema (MS).
Juliano Ferro é acusado de uma série de crimes graves, que vão desde falsificação de documentos públicos até lavagem de dinheiro. Como prefeito, ele deveria representar e zelar pelos interesses da população, mas, ao contrário, acabou envolvido em escândalos que colocam em xeque sua conduta ética e moral. O caso chama atenção não só pela gravidade das acusações, mas também pela postura enérgica do Ministério Público em buscar a responsabilização e punição dos envolvidos.
Diante de todo o contexto envolvendo a investigação e o pedido de leilão da caminhonete de luxo, fica claro que a situação do prefeito de Ivinhema é delicada e exige uma resposta à altura das acusações que pesam sobre ele. A atuação firme do Gaeco demonstra o compromisso das instituições em combater a corrupção e garantir a transparência e legalidade no exercício dos cargos públicos. Resta aguardar os desdobramentos desse caso e acompanhar de perto as medidas que serão tomadas para esclarecer e punir as possíveis irregularidades cometidas por Juliano Ferro, o prefeito que ficou conhecido como “o mais louco do Brasil”.
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