Garota desaparecida em SC há 5 meses morre em Caldas Novas

A adolescente Brenda Gabriela Cidral, de 16 anos,  desapareceu há cinco meses de Joinville (SC) e morreu em um acidente de moto em Caldas Novas.

A mãe Rosane da Silva saiu do sul do país, onde a família mora, para liberar o corpo da garota e levar para a cidade natal. “Quero justiça. Quero saber quem foi que bateu na moto da minha filha e fugiu sem prestar socorro”, disse.

O acidente aconteceu na madrugada de domingo (7). Ela estava na garupa de uma moto acompanhada de outro menor, que não teve a identidade revelada. O veículo foi atingido por um carro, que fugiu em seguida. Ambos foram socorridos e levados ao hospital, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. Já o rapaz sofreu lesões leves, recebeu atendimento e já foi liberado.

Rosane contou que durante esses cinco meses em que a filha esteve desaparecida, não teve qualquer notícia de onde a adolescente estava, como saiu de casa e nem os motivos de estar em Goiás. “Ela nunca conheceu ninguém aqui. O rapaz que estava com ela disse que minha filha morava com ele há quatro meses, mas falei com ele muito rápido por Whatsapp, ainda quero falar melhor com ele entender o que realmente aconteceu”, explicou.

A mãe de Brenda chegou em Caldas Novas na madrugada desta segunda-feira (8). Ela ainda tenta a liberação do corpo da filha do IML, bem como o translado para Joinville, onde vai acontecer o enterro.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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