A Petrobrás anunciou que vai aumentar o preço do gás “liquefeito de petróleo”, o famoso gás de cozinha, em reajuste de 6% nas refinarias, passando a custar R$ 35,98 por cada 13 kg na estatal, a partir desta quinta-feira, dia 7.
Segundo a Petrobrás, os preços foram igualados, desde 2019, tanto para segmentos residenciais, como industriais e comerciais. “As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final”, explicou a empresa.
O custeio do gás de cozinha segue como referência a paridade dos valores de importação, que é o valor do produto no mercado externo, somados aos custos que os importados teriam, como taxas de frete, portuárias e demais custos de transporte. A taxa de câmbio, ou seja, o valor da moeda, também influencia.
O Diário do Estado entrou em contato com o Procon Goiás e descobriu que, de maio a dezembro do ano passado, foram registradas no estado 128 reclamações sobre preços abusivos ou má prestação de serviços, e outras duas sobre o preço dos botijões, totalizando 130.
No mesmo período de 2019, em comparação, não foram realizadas denúncias sobre botijões junto ao Procon, mas 149 reclamações foram relatadas sobre o gás encanado, um número que é cerca de 16% maior que no ano posterior.
Imagem: João Carlos Nascimento/O Liberal