Gasolina baixa de novo e preço deve chegar a R$ 3,32, em Goiás

Consumidores observam aumento do combustível na Grande Goiânia

O preço do litro da gasolina caiu mais uma vez. O reajuste para baixo anunciado pela Petrobras entrou em vigor nesta sexta-feira, 2, e deve bater a marca histórica registrada há sete anos no País. A sequência de queda ocorre após meses de aumentos sucessivos no combustível. A cotação do petróleo no cenário internacional seria uma das explicações para a redução.

A nova tabela repassada às distribuidoras reduziu em cerca de R$ 0,25 o litro, passando de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro. O repasse para os consumidores deve começar a ocorrer em até uma semana, que é o período em que os postos levam para repor os estoques.

O barateamento mais recente da gasolina ocorreu em 16 de agosto quando foram aproximadamente R$ 0,13 a menos pela mesma quantidade de combustível. Já foram quatro reduções desde julho deste ano.

O aplicativo Economia Online (EON), da Secretaria Estadual de Economia, apontava no início da tarde de hoje que o menor preço do litro em Aparecida de Goiânia é R$ 4,49 no posto Tanque Cheio, na Vila Oliveira. Na capital, a gasolina mais em conta é na Rede Show, na Vila Nova, também por R$ 4,49.

A variação de valores nas bombas se explica pela liberdade de da cadeia de prática de preços e depende de quanto as distribuidoras repassarão aos postos.  O estado tem 300 postos de combustível em Goiânia e 1.860 em Goiás, ao todo.

De acordo com a empresa, as razões são a evolução dos preços de referência, a prática de preços da estatal sem “repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

A notícia de mais uma queda não foi surpresa para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto), Márcio Andrade. Ele havia antecipado ao Diário do Estado que o segmento aguardava mais reduções.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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