O ano de 2026 terá um início com os preços da gasolina, diesel e gás de cozinha mais elevados. A partir de 1º de janeiro, um novo convênio que ajusta as alíquotas do ICMS entra em vigor, aprovado pelo Confaz, composto pelos secretários de Fazenda dos estados e do DF.
O aumento do ICMS foi divulgado em setembro, elevando em R$ 0,10 o tributo sobre a gasolina, alcançando R$ 1,57 por litro, um aumento de 6,8%. O diesel padrão terá aumento de 4,4%, atingindo R$ 1,17 por litro. O gás de cozinha passará de R$ 1,39 para R$ 1,47 por quilo, um aumento de 5,7% e R$ 1,05 por botijão.
Os reajustes levam em conta os preços médios dos combustíveis entre fevereiro e agosto de 2025 e do mesmo período de 2024, segundo a ANP. É importante ressaltar que o aumento não está relacionado ao fim da política de paridade de preços da Petrobras, utilizada para ajustar os valores com base na cotação internacional.
De acordo com o IPTL, em dezembro, o preço médio da gasolina subiu 0,16%, custando R$ 6,34 por litro. O etanol teve aumento de 2,25%, sendo vendido a R$ 4,54. Renato Mascarenhas, da Edenred Mobilidade, aponta que as altas são reflexo de fatores regionais e de mercado.
Mascarenhas destaca que a gasolina teve alta moderada, enquanto o etanol foi mais impactado por oferta, demanda e competitividade. O aumento do ICMS em 2026 reflete os seguintes valores: gasolina de R$ 1,47 para R$ 1,57, diesel de R$ 1,12 para R$ 1,17 e gás de cozinha de R$ 1,39 para R$ 1,47.
