O consumidor deve ganhar mais uma folga para o bolso ao abastecer com gasolina. Isso em até uma semana. A média de preço cobrado no estado deve chegar a R$ 5,56, caso as distribuidoras e postos repassem integralmente o corte anunciado pela Petrobras nesta quinta, 28. O impacto geral do custo nas refinarias deixa o produto R$ 0,15 mais barato.
“Como os preços são livres, o mercado tem liberdade em toda a cadeia de prática de preços, para chegar ao consumidor depende muito do que as distribuidoras repassarão aos postos. A perspectiva é que em até uma semana esse reflexo já seja percebido nas bombas”, explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto), Márcio Andrade.
A variação da redução está relacionada à liberdade na política de preços. Dessa forma, as distribuidoras e os postos de combustível não são obrigados a repassar todo o corte de preço ao motorista. Há pouco mais de uma semana, a Petrobras já havia anunciado queda de 4,92% no valor da gasolina vendida às distribuidoras.
A empresa justifica por meio de nota à imprensa que a tendência reflete a estabilização dos preços internacionais de referência e é coerente com a política interna da empresa, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
Em uma pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) entre 17 e 23 de julho, a média de preço no estado de Goiás era de R$ 5,66. O levantamento colocou o estado na lista dos quatro estados com o produto mais barato do Brasil. A conta envolve todos os intermediários envolvidos no processo, tarifas e processos, como o de adição de etanol ao combustível. Atualmente, os postos vendem a mistura de 73% de gasolina e 27% de etanol.