A Presidência da República desembolsou o montante de, no mínimo, R$ 24 mil para custear a viagem de quatro assessores da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, para Roma. Esse valor corresponde apenas às diárias pagas aos auxiliares, sem incluir os gastos com passagens e hospedagens. Até o momento, a Presidência não divulgou informações detalhadas sobre esses custos, limitando-se a afirmar que os dados completos serão publicados no Diário Oficial da União.
De acordo com informações oficiais, os assessores de Janja viajaram para a capital italiana a trabalho, com o objetivo de realizar atividades relacionadas às atividades da primeira-dama. No entanto, a falta de transparência em relação aos gastos totais da viagem tem gerado questionamentos por parte da sociedade e da imprensa. O fato de os valores referentes às passagens e hospedagens não terem sido divulgados levanta dúvidas sobre a utilização dos recursos públicos nessa situação.
Diante do cenário de crises econômicas e cortes orçamentários em diversos setores, a revelação dos gastos com a viagem dos assessores de Janja para Roma reacende o debate sobre austeridade e transparência na aplicação dos recursos do governo. A sociedade espera que a Presidência da República forneça esclarecimentos detalhados sobre esses custos e justifique a necessidade e a relevância dessa despesa para o interesse público.
Os valores divulgados até o momento apenas apontam para as diárias despendidas com os assessores, sem revelar o panorama completo dos gastos envolvidos na viagem. Essa lacuna de informações alimenta a desconfiança e a falta de clareza sobre o uso do dinheiro dos contribuintes para custear deslocamentos de servidores públicos. A publicação dos detalhes desses gastos no Diário Oficial da União é aguardada como uma forma de prestação de contas e transparência por parte da gestão governamental.