Gastos da campanha eleitoral para a Prefeitura de Franca (SP) em 2024: detalhes e estratégias dos candidatos

Os gastos da campanha para a Prefeitura de Franca (SP) em 2024 totalizaram cerca de R$ 2,9 milhões entre os nove concorrentes ao cargo. O prefeito reeleito, Alexandre Ferreira (MDB), foi o candidato com o maior orçamento durante a corrida eleitoral. Dentre os valores declarados à Justiça Eleitoral, os investimentos em programas de rádio e TV, bem como na produção de materiais impressos, como os conhecidos “santinhos”, representaram 35% do montante total.

Na análise geral das despesas da campanha, as despesas com pessoal e a mobilização nas ruas corresponderam a quase 30% dos gastos. No primeiro turno, cada concorrente tinha um limite de gasto de R$ 537.631,20, que foi ampliado para R$ 215.052,48 no segundo turno. Os candidatos tinham até o mês de novembro para declarar todas as despesas, que precisavam ser validadas pelo TSE.

A contabilização realizada pelo DE levou em consideração os valores lançados por cada candidato nas planilhas da seção “concentração de despesas” do site do tribunal, e não apenas o valor total informado pelas candidaturas. Os dados são públicos e podem ser consultados na Justiça Eleitoral. O foco dos investimentos em programas de rádio e TV e em materiais impressos evidencia a estratégia adotada pelos candidatos durante a campanha.

É importante ressaltar a relevância dos investimentos em diferentes tipos de mídia para a divulgação das propostas e conquista de eleitores. A corrida eleitoral em Franca (SP) refletiu a variedade de estratégias adotadas pelos candidatos para alcançar o eleitorado. Os números revelam a importância dos recursos destinados a diferentes meios de comunicação e mobilização de rua na disputa eleitoral.

Com base nos dados divulgados, é possível perceber a diversidade de investimentos e estratégias adotadas pelos candidatos na busca pela Prefeitura de Franca. Os gastos com produção de materiais de campanha e os investimentos em programas de rádio e TV demonstram a relevância dessas mídias na comunicação com o eleitorado. A transparência na prestação de contas e a divulgação dos investimentos contribuem para a compreensão do cenário político local e para a análise do impacto das estratégias de campanha.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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