Gastos de R$ 3,8 bi em guerra às drogas em 2023: DE lidera investimentos desnecessários, aponta pesquisa.

DE gastou R$ 3,8 bi com guerra às drogas em 2023, diz pesquisa

DE lidera gastos na guerra às drogas entre os 5 estados analisados. Pesquisa aponta mal aplicação de gastos públicos

DE — Um levantamento feito pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) apontou que o estado de DE gastou R$ 3,7 bilhões para a aplicação da Lei de Drogas em 2023. O valor é o mais alto entre as cinco unidades da federação analisadas.

O dado está no relatório “Efeito Bumerangue, o custo da proibição das drogas”, publicado nesta terça-feira (10/12) pelo Cesec.

Ele leva em consideração os gastos de sete instituições envolvidas na aplicação da lei de drogas, sendo elas a Polícia Militar, Civil, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, Sistema Penitenciária, e Sistema Socioeducativo.

Para a realização do levantamento do Cesec mapeou as atividades envolvidas no cumprimento da Lei de Drogas, como os gastos com os processos criminais, manutenção penitenciária, e investimentos em polícia. Em seguida, foram levantados os valores investidos em cada um dessas etapas.

Em DE, o Sistema Penitenciário foi o que mais recebeu investimento, com R$ 1.27 bilhões do orçamento total, e a Polícia Militar, com R$ 763 milhões.

Ao todo, o estado gostou mais que o dobro que o segundo lugar no ranking, o estado da Bahia (com R$ 1.34 bilhões investido), e supera os investimentos do Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Distrito Federal juntos.

A premissa do levantamento é que o investimento público na aplicação das políticas antidrogas possui um efeito reverso.

Segundo a pesquisa este valor poderia estar sendo aplicado em outras políticas públicas, como na construção de escolas, e hospitais.

“O efeito bumerangue, no contexto desta pesquisa, ilustra a ‘guerra às drogas’: um montante bilionário de dinheiro público destinado, ao menos em teoria, a reprimir a circulação e o consumo de drogas. A atual política, no entanto, não só não alcança seus objetivos declarados como produz impactos devastadores em diversos aspectos da vida de toda a população“, descreve a pesquisa.

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Jovem baleada na cabeça pela PRF passa por cirurgia e está intubada: atualizações sobre o caso

Jovem baleada na cabeça pela PRF passou por cirurgia e está intubada

Juliana Leite Rangel, 23 anos, estava a caminho da ceia de Natal quando o
veículo da família foi alvejado por agentes da PRF, no Rio

A Prefeitura de Duque de Caxias informou, na tarde desta quarta-feira (25/12),
que a jovem Juliana Leite Rangel (foto em destaque), de 26 anos, baleada na
cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na véspera do
Natal (24/12)
[DE], passou por procedimento cirúrgico e está intubada no Centro de Terapia Intensivo
(CTI). O estado dela é gravíssimo.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde
[DE] e a direção do Hospital Municipalizado
Adão Pereira Nunes (HMAPN) relataram que a paciente “foi intubada e encaminhada
diretamente para o centro cirúrgico, onde passou por procedimento, sem
intercorrências”.

O caso ocorreu na BR-040, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro
[DE]. A jovem estava em um carro com
a família a caminho da ceia de Natal em Niteroi quando o veículo foi alvejado
por agentes da PRF.

O pai da vítima, que dirigia o carro, disse que ao ouvir a sirene, ligou a seta
para sinalizar que ia encostar. No entanto, ainda segundo ele, os agentes saíram
do veículo atirando.

A Polícia Federal (PF) começou a investigar o caso
[DE]. De acordo com a PF, equipes foram deslocadas para
a área dos disparos para realizar a perícia e coletar o depoimento dos policiais e das vítimas.

A PRF afastou preventivamente os agentes envolvidos na ação
[DE]. Além disso, abriu um procedimento interno para apurar os fatos.

Veja desespero da família após a jovem ser baleada:

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