Gastos em encontros aumentam em DE: homens chegam a gastar até R$ 6 mil no primeiro date.

Em DE, homens alegam que os encontros estão ficando mais caros; alguns
deles contaram já ter gastado até R$ 6 mil

Embora não seja uma obrigação e seja totalmente normal “rachar” o valor com a
parceria, não é incomum que os homens acabem pagando a conta dos primeiros
encontros, principalmente em relacionamentos heterossexuais. Em DE, porém, isso está
se tornando uma missão quase impossível. Solteiros alegam, por exemplo, gastarem até R$ 6
mil no primeiro date.

“Os encontros estão ficando cada vez mais caros”, desabafou Benny Boas, um CEO
de 31 anos de uma startup de tecnologia educacional, ao jornal New York Post. O
homem, que mora no Upper East Side, disse desembolsar cerca de “US$ 1.000 para
perceber que realmente não gosta de alguém.”

Jeremy Seaman, um morador de 31 anos da mesma região, comentou que teve um
terceiro encontro com uma mulher que conheceu on-line. Ele alegou que se ofereceu para buscar a mulher em casa para irem ao restaurante
e que, só de transporte, desembolsou quase R$ 1.000.

“Tomamos dois drinques cada um e, de alguma forma, acabou custando quase US$
500”, disse ele. Depois, eles pegaram um táxi e foram para outro local para algo
antes de dormir. No final, “acabou sendo uma noite de US$ 700 (equivalente a R$
4.319)”, relatou, ao site americano.

Apesar dos preços exorbitantes, algumas mulheres rebateram que encontros mais
baratos são um sinal de alerta.

“Se alguém me convida para um café ou uma bebida, é ‘não”’, desabafou Kasey
Karaisaridis ao jornal americano. Ela revela que se lembrou de um guru de namoro
dizendo a ela: “Até um morador de rua pode pagar uma xícara de café para você.”

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Galípolo aponta seca e depreciação cambial como causas da inflação acima da meta

Galípolo atribui inflação acima da meta à seca e à depreciação cambial

Em carta ao ministro da Fazenda, o presidente do Banco Central, Gabriel
Galípolo, apresentou razões para o estouro da meta de inflação

O presidente do Banco Central (BC) [https://www.bcb.gov.br/], Gabriel Galípolo
[https://www.metropoles.com/tag/gabriel-galipolo], atribuiu o estouro da meta de
inflação em 2024 a fatores como o ritmo forte de crescimento da atividade
econômica, questões climáticas e depreciação cambial. “A inflação envolveu uma
gama ampla de fatores. No sentido contrário, destaca-se a queda do preço
internacional do petróleo no segundo semestre do ano”, escreveu Galípolo em
carta aberta endereçada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad
[https://www.metropoles.com/tag/fernando-haddad].

O que aconteceu:

A inflação de 2024 fechou o ano em 4,83% — 0,33 ponto percentual acima do
teto da meta, que era de 4,5%. Foi a oitava vez que o alvo para o IPCA foi
descumprido na história do sistema de metas de inflação, em vigor desde 1999,
e a primeira no atual governo Lula (PT)
[https://www.metropoles.com/tag/governo-lula].
A meta da inflação para 2024 era de 3% com variação de 1,5 ponto percentual,
sendo 1,5% (piso) e 4,5% (teto).
Em dezembro, o próprio BC já havia admitido o descumprimento da meta em 2024.
No documento desta sexta, o Banco Central diz que tem tomado as devidas
providências para que a inflação atinja a meta estabelecida.
A partir de 2025, a meta será contínua. Isso significa que a inflação é
apurada mês a mês e não só no fim de cada ano. Com a nova regra, se o IPCA
ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses seguidos, a meta será
considerada descumprida.

SECA

Os efeitos da seca e do ciclo do boi também contribuíram para o quadro
inflacionário, sustentou Galípolo. A seca que atingiu parte do país pressionou
os preços de alimentação, em especial, de carnes e leite, em função da
deterioração de pastagens, e de produtos como café e laranja.

A carta também cita as enchentes no Rio Grande do Sul, que impactaram alguns
preços de alimentos, especialmente no próprio estado, mas em geral houve
reversão nos meses seguintes.

DÓLAR

No documento, o presidente do BC sustenta que “a significativa depreciação
cambial decorreu principalmente de fatores domésticos, complementada pela
apreciação global do dólar norte-americano”.

A taxa de câmbio subiu de R$ 4,95 na média do último trimestre de 2023 para R$
5,84 na média do mesmo período em 2024, uma variação de 18,0%. Considerando a
média em dezembro de 2023 e de 2024, a taxa de câmbio aumentou de R$ 4,90 para
R$ 6,10, uma variação de 24,5%, que corresponde a uma queda do real de 19,7%.

Galípolo ainda reconhece que parcela dos efeitos diretos e indiretos do repasse
cambial ainda deve se efetivar em 2025.

Receba notícias do DE no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta
acessar o canal de notícias no Telegram [https://t.me/metropolesurgente].

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp