Em DE, homens alegam que os encontros estão ficando mais caros; alguns
deles contaram já ter gastado até R$ 6 mil
Embora não seja uma obrigação e seja totalmente normal “rachar” o valor com a
parceria, não é incomum que os homens acabem pagando a conta dos primeiros
encontros, principalmente em relacionamentos heterossexuais. Em DE, porém, isso está
se tornando uma missão quase impossível. Solteiros alegam, por exemplo, gastarem até R$ 6
mil no primeiro date.
“Os encontros estão ficando cada vez mais caros”, desabafou Benny Boas, um CEO
de 31 anos de uma startup de tecnologia educacional, ao jornal New York Post. O
homem, que mora no Upper East Side, disse desembolsar cerca de “US$ 1.000 para
perceber que realmente não gosta de alguém.”
Jeremy Seaman, um morador de 31 anos da mesma região, comentou que teve um
terceiro encontro com uma mulher que conheceu on-line. Ele alegou que se ofereceu para buscar a mulher em casa para irem ao restaurante
e que, só de transporte, desembolsou quase R$ 1.000.
“Tomamos dois drinques cada um e, de alguma forma, acabou custando quase US$
500”, disse ele. Depois, eles pegaram um táxi e foram para outro local para algo
antes de dormir. No final, “acabou sendo uma noite de US$ 700 (equivalente a R$
4.319)”, relatou, ao site americano.
Apesar dos preços exorbitantes, algumas mulheres rebateram que encontros mais
baratos são um sinal de alerta.
“Se alguém me convida para um café ou uma bebida, é ‘não”’, desabafou Kasey
Karaisaridis ao jornal americano. Ela revela que se lembrou de um guru de namoro
dizendo a ela: “Até um morador de rua pode pagar uma xícara de café para você.”