Gatinha da Cracolândia era usuária de drogas, segundo defesa

No dia 22 de julho, uma operação policial na Cracolândia, no Centro de São Paulo, prendeu pelo menos 15 suspeitos de envolvimento com o tráfico. Uma dessas pessoas é Lorraine Bauer, jovem de 19 anos, estudante de direito e influenciadora digital.

Durante quatro meses, policiais civis se infiltraram na região para investigar. Em imagens inéditas, exibidas pelo Fantástico neste domingo (1º), Lorraine aparece de gorro e máscara, em uma das mesas do tráfico, com montes de dinheiro à sua frente. O registro é do dia 23 de junho.

“Os usuários se referiam a ela como a gatinha da Cracolândia ou a princesinha da Cracolândia”, revela o delegado responsável pela investigação.

Nas redes sociais, onde ela tem 56 mil seguidores, Lorraine mostrava uma vida bem diferente, de luxo. “Financiada pelo tráfico e, o pior, tráfico de drogas praticado em cima de uma situação em que pessoas estão totalmente vulneráveis e já abaladas fisicamente e psicologicamente”, diz o delegado.

A defesa da jovem nega as acusações. “Ela está sendo taxada como traficante, quando na verdade não é. É uma menina sofrida, de 19 anos, que perdeu o pai muito cedo e que está sendo acusada de um absurdo. Ela só está presa porque estava na Cracolândia onde ela vai buscar droga”.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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