Gatinha prende pata em estrutura metálica e é salva por bombeiros em Goiânia

bombeiros

Uma filhote de gato precisou da ajuda do Corpo de Bombeiros para conseguir se desprender de uma estrutura metálica na manhã desta quinta-feira, 06. Uma mulher acionou os militares para ajudar o animal, que estava com uma das patas presas à parte de uma fachada comercial que havia caído na praça Tamandaré, em Goiânia.

 

A gatinha estava com os quatro filhotinhos durante o resgate. A solicitante que ligou para os Bombeiros havia tentado ajudar o animal a se desvencilhar da estrutura, mas não conseguiu. Eles tiveram que usar um expansor para abrir espaço e soltar a pata do animal sem nenhum ferimento. 

 

O resgate de animais pelos bombeiros é recorrente. Nesta semana, a corporação efetuou o resgate de uma jiboia de aproximadamente um metro de comprimento. O réptil estava percorrendo uma rua de Luziânia, no entorno do Distrito Federal. Os acionamentos são mais frequentes em períodos de chuva ou de queimadas.

Alta

 

O número de resgates de animais peçonhentos em Goiás neste ano é, proporcionalmente, o maior desde 2019. De acordo com o CBMGO, foram 270 ocorrências até o último dia 24 de março, chegando a uma média de 3,25 casos por dia. Em 2019, a média foi de 3,83 casos por dia.

 

Segundo a Biblioteca Virtual da Saúde, do Ministério da Saúde, animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno e que o injetam com facilidade por meio de dentes ocos, ferrões ou aguilhões. Os exemplos são serpentes, aranhas, escorpiões, lacraias, abelhas, vespas, marimbondos e arraias.

 

Assista ao vídeo:

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp