Gato-maracajá morre atropelado na BR-010: ameaça à biodiversidade no MA

Gato-maracajá morre atropelado enquanto atravessava rodovia no MA

No vídeo feito por um celular, é possível ver o corpo do animal silvestre na beira da BR-010, entre Imperatriz e Açailândia. A espécie, que também é conhecida como gato-do-mato-pequeno, está na lista vermelha de animais ameaçados de extinção no Brasil.

Um gato-maracajá foi encontrado morto às margens da BR-010, entre as cidades de Imperatriz e Açailândia. Testemunhas relataram que o animal estava tentando atravessar a rodovia e foi atropelado por um veículo. As imagens, gravadas por um motorista que passava pelo local, foram divulgadas na última sexta-feira (3).

Segundo relatos, o gato-maracajá é classificado mundialmente pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como espécie “Quase ameaçada”. Além disso, de acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a espécie está na lista vermelha de animais ameaçados de extinção no Brasil, na categoria vulnerável.

O Instituto Pró-Carnívoros aponta que as principais causas da extinção do animal são a perda e fragmentação de ambientes florestais. Atropelamentos e o abate de animais, seja pela caça preventiva ou por retaliação de ataque aos animais domésticos, são também ameaças importantes. Além disso, o pouco conhecimento sobre a biologia desta espécie limita a possibilidade de estratégias de conservação eficazes.

Em suma, a morte do gato-maracajá atropelado na rodovia BR-010 no MA é um exemplo doloroso das consequências da falta de preservação de espécies ameaçadas. É fundamental que medidas sejam adotadas para proteger a vida selvagem e evitar tragédias como essa no futuro. A conscientização e ações concretas são essenciais para a conservação da biodiversidade em nosso país.

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Feminicídio no Maranhão: Francinete é encontrada morta, principal suspeito é o companheiro. A importância da denúncia e prevenção.

No Maranhão, o primeiro caso de feminicídio em 2025 foi registrado, com Francinete de Souza da Silva, de 31 anos, sendo encontrada morta na casa que dividia com seu companheiro no bairro São Raimundo, em São José de Ribamar. Segundo o Departamento de Feminicídio da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), o principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, Albertini Santos Galvão, com quem Francinete mantinha um relacionamento há seis meses.

Em entrevista à TV Mirante, a delegada Wanda Moura, chefe do Departamento de Feminicídio do Maranhão, destacou que o relacionamento entre Francinete e o suspeito era abusivo. Com relatos da família indicando que o agressor isolava a vítima de seus contatos familiares e amigos, a delegada ressaltou a importância de denunciar casos de violência contra a mulher para interromper o ciclo de violência.

Após o feminicídio, Albertini fugiu levando o dinheiro do seguro-desemprego de Francinete e seu celular. O Departamento de Feminicídio pretende solicitar a prisão do suspeito, que agora está foragido. Além desse trágico evento, outras três tentativas de feminicídio foram registradas no Maranhão, evidenciando a gravidade da violência contra a mulher no estado.

O Maranhão contabilizou 69 casos de feminicídio em 2024, sendo um dos estados com números alarmantes nesse tipo de crime. A criação do Departamento de Feminicídio há oito anos foi um passo importante para combater essa realidade, porém, ainda é preciso trabalhar na prevenção e proteção das mulheres vítimas de violência doméstica.

Diante desse cenário, a delegada Wanda Moura enfatiza a importância de buscar ajuda e denunciar qualquer forma de violência doméstica contra a mulher. A solicitação de medidas protetivas e a intervenção estatal são fundamentais para interromper o ciclo de violência e evitar tragédias como a de Francinete. É preciso conscientizar a sociedade sobre a gravidade do feminicídio e promover ações de prevenção e proteção para as mulheres em situação de vulnerabilidade.

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