GCM impede invasão em escola municipal por meio de videomonitoramento, em Aparecida

Na tarde desta terça-feira, 09, a Guarda Civil Municipal de Aparecida de Goiânia (GCM) foi acionada, através da Central de Videomonitoramento, para verificar atitude suspeita de um homem que andava pela área interna da Escola Municipal Senador Albino Gonçalves Boaventura, no Jardim Maria Inês.

Uma equipe da GCM que patrulhava a região foi até o local. Durante a abordagem do rapaz foi encontrado 7 porções de maconha, 2 porções de crack e uma quantia de R$ 35 reais. Nesse momento, outro indivíduo adentrou a escola e este confessou à equipe que era usuário de drogas. Os dois foram presos e conduzidos para a 2ª Delegacia Distrital de Aparecida de Goiânia. Um dos presos tinha mandado de prisão em aberto.

“Nossas câmeras têm contribuído com a segurança pública de Aparecida e evitado muitos delitos. Nossa equipe foi acionada pela Central de Videomonitoramento, que funciona no Centro de Inteligência Tecnológica, e com isso a Guarda Civil conseguiu chegar até a escola de forma rápida. Os dois indivíduos que adentraram a unidade estavam com porções de drogas. Efetuada a prisão em flagrante, eles foram encaminhados para a delegacia”, disse o comandante da GCM, Weber Júnior.

O secretário municipal de Segurança Pública, Roberto Cândido, falou sobre a importancia desse sistema de videomonitoramento de Aparecida. “Esse trabalho sincronizado entre a central que monitora a cidade e as equipes que estão nas ruas permite uma ação rápida e eficiente. Assim, conseguimos chegar ao local da ocorrência e efetuar a prisão dos indivíduos”, explica Cândido.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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