GCM lança campanha após apreender 159 mil metros de linhas cortantes

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia apreendeu 159 mil metros de linhas cortantes, usadas em pipas, de janeiro deste ano até agora. Segundo a corporação, a apreensão desse tipo de material fica mais acentuada em junho, julho e agosto, devido à temporada de ventania e férias.

A GCM informou que esses quase 160 mil metros de linhas cortantes abrangem as chamadas ‘linha indiana’, ‘linha chilena’ e as linhas com cerol, que levam um preparo de cola e vidro. Ao todo, foram 78 apreensões ao longo de 2021 até agora, o que contabilizou 309 latas de linhas cortantes e 13 recipientes de preparo de cerol.

Na próxima semana, a GCM lançará a Campanha Pipa sem Cerol, realizada desde 2009, que tem como objetivo combater o uso do cerol em pipas e conscientizar a população.

No último sábado (3), uma motociclista de 24 anos morreu após cair da motocicleta que pilotava na BR-060, em Goiânia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima apresentava um ferimento no pescoço, provavelmente oriundo de linha chilena.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros realizaram atendimento, mas mesmo com todas as tentativas, a jovem não resistiu.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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