Gêmeas siamesas: Heloá e Valentina recebem alta da UTI após melhora

Gêmeas siamesas: Heloá e Valentina recebem alta da UTI após melhora

As gêmeas siamesas Heloá e Valentina receberam alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) nesta quarta-feira, 15, em Goiânia. Elas estavam internadas desde o dia 11 de janeiro após passarem por uma cirurgia de separação.

Através do Instagram, o cirurgião pediatra Zacharias Calil explicou que as meninas seguirão em tratamento na enfermaria do hospital. Ele informou também que as irmãs estão acompanhadas dos familiares, em estado estável, sem antibiótico e em ar ambiente. 

Em boletim médico emitido na tarde desta quarta-feira, a unidade hospitalar informou que Heloá está aceitando bem a dieta oral e sem febre. Já Valentina segue em dieta líquida, em acompanhamento com fonoterapia para progressão de consistência da dieta. Além disso, ela apresentou melhora no padrão neurológico e não tem crises convulsivas. 

Cirurgia de separação 

As irmãs gêmeas siamesas de três anos eram unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, fígado, genitais, intestino delgado e grosso. Elas passaram por cirurgia no último dia 11 de janeiro. O responsável pela operação foi o pediatra cirurgião Zacharias Calil em conjunto com outros 50 profissionais. 

“Tivemos que dividir o fígado, o intestino delgado e o intestino grosso. Tivemos que modificar o sistema urinário delas porque elas apresentavam alterações que não tinham sido diagnosticadas. No mais, separamos o osso, a bacia”, explicou Zacharias Calil, na época da operação.

Valentina e Heloá nasceram em Guararema, no interior de São Paulo, e estão em tratamento em Goiânia há cerca de dois anos. A família decidiu se mudar para Morrinhos, no interior de Goiás, após o início do acompanhamento médico das irmãs.

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CCJ do Senado aprova custeio de habilitação para pessoa de baixa renda

Avançou, no Senado, o Projeto de Lei (PL) 3.965/2021, que, quando sancionado, possibilitará o uso de valores arrecadados por meio de multas de trânsito para custear a carteira de habilitação de pessoas de baixa renda, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal.

A proposta foi aprovada nesta quarta-feira, 18, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e segue a plenário. Como a matéria sofreu alterações durante a tramitação no Senado, retornará à casa de origem (Câmara dos Deputados) após sua aprovação.

Entre as mudanças está a exigência de exame toxicológico para a renovação da habilitação de todas categorias de motoristas profissionais – inclusive aqueles que trabalham em empresas de transporte individual.

Peculato qualificado

Outra matéria aprovada pela CCJ é a que prevê aumento de pena para os crimes de peculato qualificado, quando há desvio de recursos nas áreas de saúde, educação ou seguridade.

Atualmente, a pena é de dois a 12 anos de prisão. O PL 1.038/24 prevê reclusão de quatro a 16 anos, além de aplicação de multa.

A mesma pena será aplicada nas situações de crime de responsabilidade, se praticado por prefeitos.

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