Gêmeos bivitelinos nascem empelicados: fotógrafa mineira registra raro fenômeno em parto emocionante

Gêmeos bivitelinos nascem empelicados, e fotógrafa mineira clica raro fenômeno

Parto dos irmãos Antônio e Cecília aconteceu em Muriaé. Eles nasceram em bolsas amnióticas diferentes, sem que elas arrebentassem durante a cesariana.

Partos assim são raros. A estimativa é de que um a cada 80 mil ocorra desta forma — Foto: Ludmila Gusman

A fotógrafa muriaeense Ludmila Gusman registrou mais um nascimento de bebês empelicados. Desta vez, o flagra foi de gêmeos que nasceram em bolsas amnióticas diferentes. O parto foi no Hospital São Paulo, em Muriaé, no dia 20 de dezembro.

A condição em que a criança nasce ainda envolta pela bolsa amniótica é considerada rara no mundo da obstetrícia, segundo os especialistas.

Conforme a fotógrafa, o menino Antônio chegou primeiro, envolto pela bolsa e, logo em seguida, a irmã dele, Cecília, também empelicada, durante a cesariana.

Os bebês são bivitelinos, ou seja, formados quando dois óvulos diferentes são fecundados por dois espermatozoides diferentes, durante o mesmo ciclo menstrual. Eles podem apresentar características diferentes e não serem idênticos, como os univitelinos.

O nascimento empelicado acontece a cada 80 mil nascimentos no mundo. Neste ano Ludmila celebra dez anos de profissão e já fotografou seis partos empelicados nos últimos dois anos.

Para a fotógrafa, que chegou a receber prêmios e reconhecimentos internacionais pelos registros, é um privilégio capturar este momento.

Ludmila conta, ainda, que muitas famílias a contratam e ficam na expectativa que os bebês nasçam empelicados.

Nos anos de profissão, a fotógrafa conta que percebeu alguns fatores que podem contribuir para nascimentos empelicados, como: partos gemelares, bebês pequenos e, principalmente, quando a bolsa não é rompida antes do nascimento.

Neste tipo de parto, o bebê nasce ainda no saco amniótico intacto, isto é, quando a bolsa não arrebenta, e a criança deixa o saco com o líquido amniótico inteiro.

Essa bolsa é a membrana que protege e faz com que o recém-nascido receba os nutrientes e o oxigênio da mãe através do cordão umbilical durante a gestação.

Segundo os especialistas, há mais chances do parto empelicado ocorrer em cesarianas em razão da bolsa se romper quando o bebê é “expulso” pela vagina.

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Tempestade causa transtornos em Ijaci: pontes caíram e festa do Réveillon foi cancelada.

Tempestade que atingiu Ijaci na virada do ano ainda causa transtornos para os moradores 72 horas depois. Pontes caíram na zona rural e equipamentos do Réveillon ficaram danificados, cancelando a festa.

Os estragos causados pela tempestade que atingiu Ijaci (MG) na virada do ano chegaram a deixar moradores sem acesso à cidade e ainda causam transtornos três dias depois. Segundo as estações vizinhas, os volumes de chuva variaram entre 50 e 68 milímetros.

O temporal durou mais de sete horas e foi assustador. O palco montado na praça de Jaci para o Réveillon ficou destruído. Os equipamentos que seriam usados na festa molharam. O show precisou ser remarcado pela prefeitura.

“Muita chuva, muito vento, o material estragou, o som estragou e a gente resolveu remarcar o show em julho, na festa do peão”, disse o prefeito de Ijaci, Nelson Mesquita Galvino (PSD).

Segundo os moradores, o volume de chuva foi tão grande que as ruas ficaram alagadas. Na zona rural são muitos os estragos. Algumas pontes vão precisar de reparos. São cerca de 120 quilômetros de estradas rurais e muitos trechos ficaram danificados.

O morador Bernardino da Silva Ramos relatou que não via uma chuva tão forte há 45 anos. “No outro dia, sempre que eu fui tirar o lixo que eu estive lá, vi que estava clarinho. Quando vim olhar novamente, vi a ponte caída, meu capim que tombou tudo. Dá medo mesmo”, contou Bernardino.

Com a queda de pontes, os moradores ficaram sem acesso à estrada principal, tendo que dar uma volta de aproximadamente 2 quilômetros. A Secretaria de Obras estima que a nova ponte deva ficar pronta em até 8 meses.

O especialista em meteorologia explicou que os níveis de chuva ultrapassaram os 30 milímetros. “A chuva avançou sobre Ijaci de maneira significativa e acima de 30 milímetros de chuva em um curto espaço de tempo. É muita chuva em um curto período”, disse o meteorologista Guilherme Borges.

A equipe da Secretaria de Obras de Ijaci está trabalhando para garantir o acesso dos moradores afetados pela queda da ponte. Enquanto isso, a população aguarda as obras para facilitar a locomoção na região. Para mais notícias da região, acesse o Diário do Estado.

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