Gêmeos são presos em operação contra grupo responsável por tráfico de drogas

Dois irmãos gêmeos foram presos nesta sexta-feira, 7, suspeitos de liderarem um grupo que traficou 2 toneladas de maconha no Brasil, entre 2022 e 2024. Investigações apontam que os entorpecentes eram vendidos para cidades do Maranhão, Minas Gerais e Tocantins.

As prisões fazem parte da Operação Twins, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás. Além dos irmãos, outros membros da organização criminosa também foram alvos de mandados judiciais.

A investigação foi iniciada em 2022, depois que um carregamento de maconha foi apreendido em Porangatu. Na ocasião, a polícia apreendeu cerca de meia tonelada de entorpecentes em um caminhão com destino ao Tocantins. O motorista foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, por exercer a função de “mula”.

Com o avanço das investigações, os suspeitos de financiar o grupo criminoso foram identificados. Segundo a polícia, os líderes eram responsáveis pela logística de transporte das cargas de drogas, que atuavam como ‘batedores’ e pelo recebimento de valores oriundos do tráfico.

A Polícia Civil cumpriu, durante a operação, quatro mandados de busca e apreensão, além do sequestro de R$ 10 milhões em contas bancárias vinculadas ao grupo criminoso. A investigação teve como objetivo enfraquecer as atividades financeiras e operacionais do grupo, impedindo que o tráfico de drogas continuasse na região.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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