General indiciado dá “bicuda” nas quatro linhas da Constituição: detalhes do discurso radical revelado

General indiciado falou em “bicuda” nas quatro linhas da Constituição

Preso por planejar morte de Lula tinha discurso radical por golpe e manifestava insatisfação com qualquer posição mais moderada

O general Mário Fernandes, ex-integrante do governo Bolsonaro que está entre os 37 indiciados por Golpe de Estado, disse em uma gravação transcrita pela Polícia Federal (PF) que deu uma “bicuda” nas “quatro linhas da Constituição”.

Era 24 de novembro de 2022, e segundo as investigações da PF, o general atuava para impedir a posse do presidente Lula e até para matar autoridades. Ele é apontado como o mais radical entre os militares golpistas.

Durante uma conversa por aplicativo de mensagens, Mário recebe uma mensagem de um contato identificado como Sérgio que diz não aguentar mais falar sobre as “quatro linhas da Constituição”.

O general Mário responde: “Meu pensamento é o mesmo, meu amigo. Eu já dei uma bicuda nessas quatro linhas há muito tempo”.

“Jogar dentro das quatro linhas da Constituição” era uma expressão usada por Bolsonaro em 2022 quando ele pretendia se mostrar mais moderado.

Mário foi chefe na Secretaria-Geral da Presidência de Bolsonaro e auxiliava diretamente acampamentos no QG do Exército em Brasília, segundo a PF. Ele teria elaborado um plano estratégico para executar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e foi preso na operação Contragolpe na última terça-feira (19/11).

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Banco Central anuncia novos leilões para conter alta do dólar: impactos e expectativas no mercado financeiro

O Banco Central anunciou novos leilões para conter a alta do dólar. Na manhã desta quinta-feira (19/12), o BC disponibilizou no mercado um total de US$ 3 bilhões. Além disso, está prevista uma segunda intervenção que pode chegar a US$ 5 bilhões.

Esta não foi a primeira ação do Banco Central em relação ao mercado cambial recentemente. A instituição realizou, somente nesta semana, cinco leilões de câmbio à vista, totalizando cerca de US$ 5,7 bilhões. E ainda há mais dois leilões programados para esta quinta-feira, um de US$ 5 bilhões e outro de no mínimo US$ 1 bilhão.

Os impactos da flutuação do dólar têm sido sentidos em diversos setores da economia. Especialistas apontam que a moeda americana deve permanecer instável por um tempo considerável, o que impacta diretamente as negociações e transações realizadas com empresas e investidores.

Na última terça-feira (17/2), foram realizados dois leilões com a oferta de aproximadamente US$ 3,3 bilhões. No dia anterior, a oferta foi de US$ 1,623 bilhão, e na sexta-feira passada (13/3) atingiu US$ 845 milhões. A volatilidade do mercado financeiro tem exigido ações rápidas do Banco Central para tentar equilibrar a cotação do dólar em relação ao real.

A expectativa em torno das próximas intervenções do BC gera incertezas e reflexos em diversos setores. O mercado financeiro está atento às movimentações do dólar e como elas podem influenciar os investimentos e estratégias de negócio. A economia nacional passa por um momento delicado e a atuação do Banco Central é vista como fundamental para tentar minimizar os impactos negativos. Medidas como os leilões de dólar são parte dos esforços para estabilizar a moeda estrangeira no cenário nacional.

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