General Mario Fernandes, preso por planejar a morte do presidente Lula, visitou o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, na prisão em maio de 2023. Na época, Fernandes ocupava um cargo no gabinete do ex-ministro da Saúde, com salário de R$ 15,6 mil. Antes disso, ele atuou como secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro. Mauro Cid foi detido em maio de 2023 por fraude no cartão de vacina de Bolsonaro e familiares do ex-presidente. Fernandes teve seu nome registrado em lista de visitantes enviada ao STF pelo Exército, com parte dos nomes omitidos pela corporação. Mauro Cid, colaborador no caso, foi liberado após acordo de delação premiada, mas voltou a ser preso em março deste ano por descumprir medida cautelar. Por fim, Fernandes foi exonerado do cargo em março após decisão do STF proibir a posse de pessoas citadas nas investigações sobre o plano de golpe de Estado.