Genial/Quaest: Bolsonaro e Lula estão em empate técnico entre os cariocas

ModalMais/Futura: Bolsonaro alcança 50,3%, contra 49,7% de Lula

Genial/Quaest: Bolsonaro e Lula estão em empate técnico entre os cariocas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 40% das intenções de voto do eleitorado do Rio de Janeiro, indica pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 15. Ele é seguido de perto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que contabiliza 36% da preferência dos entrevistados. O cenário é de empate técnico.

A diferença de quatro pontos percentuais indica oscilação para cima de Bolsonaro, em relação ao levantamento anterior do instituto. Na ocasião, o candidato à reeleição tinha 39%. Já Lula fez o caminho contrário, saindo dos mesmos 39% do adversário, para 36%. A vantagem, entretanto, é apenas numérica, e representa empate técnico, já que se situa dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece na sequência com 8% e a senadora Simone Tebet (MDB), tem 5%. Os dois também estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) é a preferida de 1% dos ouvidos no levantamento.

Outros seis candidatos não pontuaram: o ex-deputado José Maria Eymael (DC), rebatizado para Constituinte Eymael, o cientista político Luiz Felipe D’Avila (Novo), a sindicalista Vera Lucia (PSTU), a professora Sofia Manzano (PCB), o Padre Kelmon (PTB) e o técnico em mecatrônica Leonardo Péricles (UP).

A pesquisa Genial/Quaest em questão é do tipo estimulada, quando o eleitor recebe os nomes dos candidatos. Nela, os indecisos, brancos e nulos representam 6% do total. Já 4% dos entrevistados disseram que não pretendem votar

No levantamento, foram ouvidas 1,5 mil pessoas, entre os dias 10 e 13 de setembro. O índice de confiança, segundo o instituto, é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-08389/2022 e custou R$ 113.025,00.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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