Genitores ameaçados: Dois detidos por violência doméstica no Maranhão

Dois indivíduos foram detidos, na noite de sexta-feira (3), em duas localidades do Maranhão, após ameaçarem e agredirem suas próprias genitoras. Os incidentes ocorreram nas cidades de Imperatriz e Davinópolis, situadas na região tocantina.

O primeiro caso aconteceu no bairro Santa Rita, em Imperatriz, onde um homem foi capturado sob a acusação de subtrair R$250 da mãe, além de intimidá-la de morte com o uso de uma faca. Em Davinópolis, o segundo caso se desenrolou, com um homem sendo detido por suspeita de agredir seu próprio irmão com uma coronhada na cabeça, utilizando uma arma de fogo de fabrico artesanal, e por ameaçar a mãe.

O irmão agredido necessitou de cuidados médicos após o incidente. O agressor foi contido por membros da família e posteriormente foi detido pela Polícia Militar. Os dois indivíduos estão sob custódia e aguardam as devidas medidas legais.

Esses atos de violência doméstica são inaceitáveis e evidenciam a importância da denúncia e do combate a esse tipo de comportamento. A polícia e a justiça devem atuar de forma rigorosa para garantir a proteção das vítimas e a punição dos agressores.

É fundamental que casos como esses sejam repudiados e que medidas de prevenção sejam implementadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. A conscientização sobre a gravidade da violência doméstica e a busca por ajuda em casos de ameaça ou abuso são cruciais para a segurança e bem-estar das famílias. O apoio às vítimas e a responsabilização dos agressores são passos essenciais para coibir esse tipo de violência.

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Feminicídio no Maranhão: Francinete é encontrada morta, principal suspeito é o companheiro. A importância da denúncia e prevenção.

No Maranhão, o primeiro caso de feminicídio em 2025 foi registrado, com Francinete de Souza da Silva, de 31 anos, sendo encontrada morta na casa que dividia com seu companheiro no bairro São Raimundo, em São José de Ribamar. Segundo o Departamento de Feminicídio da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), o principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, Albertini Santos Galvão, com quem Francinete mantinha um relacionamento há seis meses.

Em entrevista à TV Mirante, a delegada Wanda Moura, chefe do Departamento de Feminicídio do Maranhão, destacou que o relacionamento entre Francinete e o suspeito era abusivo. Com relatos da família indicando que o agressor isolava a vítima de seus contatos familiares e amigos, a delegada ressaltou a importância de denunciar casos de violência contra a mulher para interromper o ciclo de violência.

Após o feminicídio, Albertini fugiu levando o dinheiro do seguro-desemprego de Francinete e seu celular. O Departamento de Feminicídio pretende solicitar a prisão do suspeito, que agora está foragido. Além desse trágico evento, outras três tentativas de feminicídio foram registradas no Maranhão, evidenciando a gravidade da violência contra a mulher no estado.

O Maranhão contabilizou 69 casos de feminicídio em 2024, sendo um dos estados com números alarmantes nesse tipo de crime. A criação do Departamento de Feminicídio há oito anos foi um passo importante para combater essa realidade, porém, ainda é preciso trabalhar na prevenção e proteção das mulheres vítimas de violência doméstica.

Diante desse cenário, a delegada Wanda Moura enfatiza a importância de buscar ajuda e denunciar qualquer forma de violência doméstica contra a mulher. A solicitação de medidas protetivas e a intervenção estatal são fundamentais para interromper o ciclo de violência e evitar tragédias como a de Francinete. É preciso conscientizar a sociedade sobre a gravidade do feminicídio e promover ações de prevenção e proteção para as mulheres em situação de vulnerabilidade.

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