Genro nega golpe de R$ 12 mi em sogra e afirma ter investido a pedido, caso segue em investigação pela Polícia Civil.

Genro nega que tenha dado golpe de R$ 12 milhões em sogra e diz que investiu dinheiro a pedido dela

Defesa da mulher diz que genro nunca prestou esclarecimentos sobre investimentos. Caso é investigado pela Polícia Civil.
Primeira e última transferências realizadas por idosa que perdeu R$ 12 milhões para o genro, em Goiás — Foto: Reprodução/Processo
A defesa do genro denunciado pela sogra pelo desvio de R$ 12 milhões negou, em nota enviada nesta segunda-feira (25), todas as acusações feitas pela mulher. O advogado Carlos Márcio Rissi Macedo afirmou que o cliente realizou investimentos a pedido da sogra e que “parte obteve êxito”. Já a mulher, de 63 anos, afirma ter sido vítima de um golpe.

No texto enviado pela defesa do genro, o advogado nega as acusações de que ele se apropriou do dinheiro de forma indevida e afirma que esse é um assunto familiar, tratado em segredo de Justiça.

Em um trecho da nota, o advogado relata: “Cabe esclarecer que, a pedido da mãe de sua esposa, foram, frise-se, em seu nome, realizados investimentos variados, sendo que a maior parte obteve êxito. Uma parcela menor, contudo, não alcançou o retorno esperado”.

A nota do advogado Carlos Márcio Rissi Macedo informou ainda que em dezembro de 2022, o genro firmou um acordo com a sogra, “efetuando o pagamento de valor superior ao originalmente investido”.

A defesa do genro finaliza dizendo que a mulher é uma empresária de sucesso, com formação acadêmica, “que a habilitam plenamente a compreender os riscos e benefícios envolvidos nos investimentos que realizou”.

SOBRE O CASO

De acordo com o advogado da sogra, Leonardo Jubé, ela realizou transferências para o genro a partir de 2018, durante cinco anos. Em 2022, a mulher começou a querer saber mais sobre os investimentos e questionou o genro sobre a situação do dinheiro.

O advogado informou que o homem não passou detalhes sobre os investimentos e falou que havia sofrido perdas, especialmente em bitcoins. Foi quando a mulher decidiu procurar ajuda jurídica.

O caso é investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso. A Polícia Civil informou que o processo corre em segredo de Justiça e que não irá comentar o caso.

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Possível obrigação de pagamento de imposto por tutores de pets no Brasil

A Lei nº 15.046, de 17 de dezembro de 2024, assinada pelo Presidente da República, estabelece o ‘Cadastro Nacional de Animais Domésticos’, com o objetivo de centralizar dados sobre tutores e seus pets, simplificar a identificação e controle de animais. No entanto, tem suscitado a possibilidade de criação de um imposto sobre animais de estimação no Brasil. Essa legislação visa não somente reunir informações, mas também regulamentar a posse responsável de animais em todo território nacional. Com a ampla divulgação nos meios de comunicação, tem gerado debates acalorados entre especialistas, tutores de pets e associações de defesa dos animais. O Cadastro Nacional de Animais Domésticos surge como uma ferramenta inovadora para monitorar o número de animais de estimação em residências, definindo responsabilidades legais e medidas de proteção animal. A proposta de instituir um tributo sobre pets, no entanto, tem provocado polêmica e mobilizado a sociedade, que questiona a aplicabilidade e justiça dessa possível medida. O debate em torno da imposição de impostos aos tutores de animais de estimação reflete a complexidade do tema e a diversidade de opiniões, já que muitos consideram os pets como membros da família, não meramente como propriedades. A discussão sobre a taxação de animais domésticos tem revelado divergências significativas entre defensores dos direitos dos animais e aqueles que enxergam essa medida como uma forma de custear ações de proteção e controle populacional. Por um lado, há quem argumente que a arrecadação de tributos sobre pets pode viabilizar programas de castração, vacinação e assistência veterinária. Por outro lado, críticos temem que essa taxação resulte em abandono de animais e sobrecarga financeira para famílias de baixa renda. O embate em torno dessa possível tributação revela a necessidade de um debate aprofundado e transparente sobre a regulamentação da posse de animais de estimação no Brasil, considerando aspectos éticos, sociais e econômicos.

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