Gentili se diz vítima de censura e perseguição: ‘querem engajar as redes deles’

O apresentador e humorista Danilo Gentili disse ao Estadão que considera estar sofrendo censura por parte do governo federal, após determinação do Ministério da Justiça para que o filme “Como se tornar o pior aluno da escola” seja retirado das plataformas de streaming. Nesta terça-feira, 15, a Pasta instituiu multa diária de R$ 50 mil aos serviços que mantiverem a obra em seus catálogos. A decisão cita a Netflix, Globoplay, YouTube, Amazon Prime Video e Apple TV.

Gentili é autor do livro homônimo que deu origem ao filme, lançado em 2017, e ajudou a escrever o roteiro da produção audiovisual, que chegou recentemente aos serviços de streaming. Segundo ele, a determinação do Ministério “soa como oportunismo, censura e perseguição”. O humorista afirmou que o movimento nas redes contra a obra, impulsionado por políticos bolsonaristas, serve para “destratar desafetos que possuem opiniões independentes, fazer cortina de fumaça contra problemas reais e engajar a rede deles” em ano eleitoral.

“Uma vez que o filme passou por todos os trâmites legais e classificatórios de todos os órgãos competentes, sem dúvida (parece censura)”, disse o humorista. O livro foi lançado em 2009, com indicação para maiores de idade; já o longa, que estreou em 2017, recebeu classificação indicativa do Ministério da Justiça para espectadores acima de 14 anos.

O trecho que circula na internet mostra um personagem interpretado pelo ator Fábio Porchat tentando convencer dois adolescentes a fazer sexo com ele. No filme, uma comédia, os menores de idade fogem do homem após o convite, mas essa parte foi cortada do vídeo que está sendo compartilhado.

Após a repercussão da cena em questão, Gentili diz ter passado a receber mensagens hostis em seus perfis. “Muito cristão dizendo que Deus vai me amaldiçoar e muito cidadão de bem dizendo que vai me dar tiro”, afirmou.

A indicação etária foi definida por uma comissão do próprio Ministério da Justiça, à época do lançamento nos cinemas, sustentando que a produção tinha um “contexto cômico e caricato”, o que serviu de atenuante para a definição dos 14 anos como idade mínima adequada.

“Eu não entendo de classificação”, disse o humorista. “Eu apenas fiz o filme e aceitei a classificação que deram. Durante todos esses anos, todos que viram o filme entenderam e nunca teve problema. Então (a classificação) me parece acertada.”

Disponibilizado recentemente na Netflix, “Como se tornar o pior aluno da escola” ganhou destaque esta semana após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) compartilhar o mencionado trecho em seus perfis, acusando o longa de fazer “apologia à pedofilia”.

Na segunda-feira, 14, o ministro Anderson Torres, da Justiça, disse que pediria “providências” contra a obra. O resultado veio expresso no Diário Oficial da União desta terça-feira, com a ordem para que as plataformas de streaming suspendam a exibição e retirem a obra de seus catálogos.

A cena editada também gerou críticas do secretário da Cultura, Mário Frias, da deputada Carla Zambelli (União Brasil-SP), entre outros políticos e autoridades do campo bolsonarista.

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Atriz Maria Bopp revela briga com famoso do esporte no Porchat: mistério em torno da identidade de “Bilu” aumenta especulações

De acordo com o relato da atriz Maria Bopp durante sua participação no programa Que História é Essa, Porchat?, ela se envolveu em uma briga com um famoso do esporte, a quem chamou de Bilu. A história viralizou nas redes sociais, construindo um mistério em torno da identidade do homem em questão, já que Maria optou por não revelar quem ele era. Enquanto alguns espectadores especulavam sobre a possível identidade do famoso, apontando o ex-jogador Craque Neto como o protagonista da história, outros ficaram curiosos para saber mais detalhes sobre o ocorrido.

A especulação em torno da identidade do Bilu cresceu quando o empresário Will Dantas fez comentários públicos sobre o caso, insinuando que se tratava de um episódio envolvendo assédio a uma jovem em Maresias, no litoral de São Paulo. Essas acusações foram semelhantes ao relato feito por Maria Bopp sobre o incidente que vivenciou em uma lanchonete na mesma região. O episódio envolveu um desentendimento sobre cadeiras que resultou em uma confusão, culminando no tio de Maria dando um soco no nariz do Bilu.

Apesar das especulações apontando Craque Neto como o possível Bilu da história, algumas pessoas destacaram que a descrição física dada por Maria não condizia totalmente com a aparência do ex-jogador. A atriz descreveu o homem como branco, de cabelo castanho, alto e com olhos castanhos, enquanto Craque Neto tem olhos verdes. Essa discrepância gerou ainda mais mistério em torno da verdadeira identidade do famoso do esporte envolvido na briga com Maria Bopp.

Durante sua narrativa no programa de Fábio Porchat, Maria Bopp detalhou o ocorrido na lanchonete em Maresias, destacando a chegada do Bilu com sua família e a sequência de eventos que levou à confusão. A atriz descreveu como se sentiu acuada diante da reação agressiva do homem, a ponto de ligar para seu tio, que era policial, para intervir na situação. O desfecho da história foi marcado pelo confronto entre o tio de Maria e o Bilu, resultando em um soco desferido pelo policial contra o homem do esporte.

A repercussão do relato de Maria Bopp nas redes sociais trouxe à tona debates sobre o tratamento das mulheres em situações de conflito e violência, bem como a responsabilidade dos homens em situações de agressão. A coragem da atriz em expor sua experiência e buscar apoio junto à sua família mostrou a importância de denunciar situações de abuso e violência, mesmo quando envolvem figuras públicas. O desfecho da briga com o Bilu marcou um momento de empoderamento e justiça para Maria, que se sentiu vingada diante da reação de seu tio diante do agressor.

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