O movimento das “festas de macumba” vem ganhando destaque no cenário noturno do Rio de Janeiro, trazendo ritmos afro-brasileiros de terreiro para as pistas de dança. Estes eventos reúnem jovens, DJs, produtores e até mesmo aqueles que não têm familiaridade com as referências das matrizes africanas. Nas madrugadas cariocas, o som das casas de santo e dos toques de Angola, Ketu, Jêje, Umbanda e Omolokô ressurge de forma remixada, filtrada e acelerada, resultando em trilhas dançantes que misturam trap, funk, charme e eletrônico.
O termo “macumba”, que antes era utilizado de forma pejorativa, agora é ressignificado em flyers, neon e outdoors digitais. As pistas lotadas dessas festas se tornaram espaços luminosos de resistência contra o preconceito. Os produtores e DJs desses eventos garantem que não se trata de uma reprodução direta dos rituais dos terreiros, mas sim de uma expressão estética da ancestralidade, sem fundamento religioso. As festas se tornaram um refúgio para jovens que enfrentam o racismo religioso em diversos aspectos de suas vidas.
O movimento das “festas de macumba” também tem impactado a moda e a estética das pessoas que frequentam esses eventos. Símbolos das religiões afro-brasileiras, como roupas vermelhas e pretas, colares e estampas de pontos cantados, são cada vez mais vistos nas festas. A estudante Heloísa Santos, por exemplo, relata sua conexão com as músicas de terreiro, mesmo vindo de uma família católica. Essa valorização da cultura afro vem sendo celebrada de forma universal.
Rita Benneditto é considerada a precursora desse movimento, com seu projeto Tecnomacumba que mescla estéticas do candomblé e da umbanda com a eletrônica e a pop. Para os produtores e DJs da nova geração, Rita é uma referência fundamental, pois abriu caminho para a convergência entre a música de terreiro e os ritmos contemporâneos. Líderes religiosos das tradições afro-brasileiras veem com interesse esse fenômeno, reconhecendo a importância do diálogo entre pista e sagrado.
A popularização das “festas de macumba” não se restringe apenas aos rituais solenes da fé, mas se estende para novos ritmos, como charme e R&B. A dança também tem sido exaltada nesse contexto, tornando-se uma forma de expressão e celebração. A estética, a memória e o diálogo com a juventude são aspectos enaltecidos pelos participantes dessas festas, desde que sejam feitos com respeito e conhecimento sobre as tradições afro-brasileiras. O movimento das “festas de macumba” representa uma nova forma de valorizar e perpetuar a cultura africana no cenário noturno carioca.
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