Gerente de supermercado atropela e mata esposa em Franca, SP: o que se sabe até agora

O que se sabe sobre caso de marido que atropelou, matou a mulher e foi embora em Franca, SP

Amanda Farias de Araújo, de 27 anos, chegou a ser arrastada junto com uma árvore durante o atropelamento. James Cristian dos Reis, de 46 anos, confessou o crime.

James Cristian dos Reis, de 46 anos, é suspeito de atropelar de propósito e matar a esposa, Amanda Farias de Araújo, de 27 anos, em Franca, SP — Foto: Arte/de

Um gerente de supermercado foi preso por atropelar e matar a esposa em Franca (SP) na noite da última sexta-feira (29). James Cristian dos Reis, de 46 anos, é suspeito de agir de propósito contra Amanda Farias de Araújo, de 27 anos.

James foi encontrado horas após o crime, enquanto tentava roubar carro para seguir em fuga em direção a Claraval (MG).

O delegado determinou a prisão em flagrante de James por feminicídio e tentativa de roubo. Ele pediu à Justiça a decretação da prisão preventiva do gerente.

A defesa do suspeito não foi encontrada.

Abaixo, o de selecionou perguntas e respostas sobre o que já se sabe sobre o caso:

1. Como foi o atropelamento?
2. Como foi a tentativa de fuga do suspeito?
3. Como o suspeito foi preso?
4. O que o suspeito alegou?
5. Como era a relação do casal?

Vídeo mostra momento em que marido atropela, mata mulher e vai embora em Franca, SP

O atropelamento aconteceu nesta sexta-feira, por volta das 18h, no cruzamento da Rua Emília Marcondes Luz com a Rua Paulo Balbuino Cintra Mendes, no bairro Jardim Paulistano.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que Amanda caminhou até o cruzamento. As imagens são fortes e mostram que o furgão a atingiu na calçada e ainda bateu contra uma árvore, arrastando as duas por alguns metros.

Nas imagens, também é possível ver que James desceu do veículo e foi até perto da vítima, que ficou embaixo da árvore.

Aparentemente, sem demonstrar qualquer emoção, o homem, vestido com uma camisa azul, observou a cena, caminhando com as mãos na cintura, enquanto vizinhos desesperados chegaram e começaram a se mobilizar.

Após o crime, a Polícia Militar deu início a um cerco na região para localizar James. Uma mulher acionou a PM na Praça Monteiro Lobato, denunciando que um homem com as características de James havia tentado roubar o carro dela.

O gerente de supermercado afirmou à Polícia Civil que agiu depois de descobrir que a mulher mantinha um relacionamento extraconjugal.

A Polícia Militar apurou que o casal tinha histórico de brigas e enfrentava problemas conjugais. Antes do crime, eles tinham discutido e o homem chegou a jogar as roupas da esposa na rua.

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Saiba como empresas e profissões estão se adaptando à inclusão com a língua de sinais Libras

Caminhos que levam até Libras: serviço público, empresas e profissões estão se adaptando à inclusão

Além de promover a acessibilidade dos surdos, a língua de sinais ainda fez surgir um novo ramo no mercado de trabalho: a profissão de intérprete.

Caminhos até Libras: serviço público, empresas e profissões estão se adaptando à inclusão

Por muito tempo, a comunicação foi um problema para surdos no ambiente de trabalho. Aos poucos, graças ao uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras), isso está mudando. Além de promover a acessibilidade e a inclusão, a língua de sinais ainda fez surgir um novo ramco no mercado de trabalho: a profissão de intérprete.

“Me formei em fotografia tem dez anos já, tenho experiência, mas tem muita barreira no mercado de trabalho, não contratam. Até hoje eu não consegui trabalho como fotógrafa. A minha experiência vem de mim mesma, nas fotos de alguns eventos”, lamenta Fernanda Pazetto Ferreira, que nasceu surda e encontrou sentido na visão.

Alef Pereira é auxiliar de produção, e Fernanda Pazetto, fotógrafa. Em alguns trabalhos, o marido, que também é surdo, vai junto com ela. Na empresa onde trabalha como auxiliar de produção, ele conta com um intérprete. “Eu trabalho na produção. Às vezes tem alguma barreira, aí eu pergunto, como fazer o trabalho, eu olho. Para mim se torna fácil, porque é visual. E no RH tem dois intérpretes”, diz o auxiliar de produção Aluf dos Santos Pereira.

Para ingressar no serviço público o surdo precisa saber duas línguas: a de sinais e português. Atualmente, Jundiaí tem 18 servidores com deficiência auditiva, sendo três totalmente surdos. Um deles é o Juliano Savietto, responsável pelo controle de livros que entram e saem da Biblioteca Municipal.

Um dos três servidores públicos surdos de Jundiaí é Juliano Savietto, que trabalha na Biblioteca Municipal. “O problema é social. A sociedade pensa que o surdo não é capaz, mas todos os surdos são capazes de trabalhar e estudar, todos podem. Na produção, você pode trabalhar com um ouvinte. Todo surdo é capaz, precisa de acessibilidade”, afirma.

Hoje, James Guilherme Mantovani é professor de Libras. Mas quando se formou em mecânica no Senai, há mais de quarenta anos, as aulas da língua de sinais ainda não eram oferecidas. Trabalhou por décadas, sem intérprete, em diferentes empresas. O que ele aprendeu na vida ensinou aos colegas.

Cada vez mais, os ambientes corporativos estão se tornando inclusivos. A coordenadora de controladoria Daiane da Cunha é gestora da assistente administrativa Sabrina Alves de Oliveira e fez o curso de Libras para que elas consigam se comunicar sem barreiras.

Guilherme de Cillo é gerente de RH de uma empresa de tecnologia de energia que oferece aulas gratuitas de Libras aos funcionários. “A gente acredita muito na inclusão como meio de trazer mais inovação para o nosso ambiente. Temos diversas iniciativas e com isso conseguimos com que esse profissional se desenvolva na carreira”, descreve.

O elo entre o universo sem sons e o dos ouvintes é o intérprete. A profissão está em alta e remunera por hora ou diária. Os valores vão de R$ 120 a R$ 2 mil e são estabelecidos pela federação brasileira da categoria. José Neto é um exemplo disso, que após se formar em direito, agora trabalha com Libras.

Os intérpretes podem atuar em diversas áreas, como jurídica e empresarial, e até nas redes sociais. Além de cursos e mentorias. É a acessibilidade chegando a todos os cantos.

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