Gerente de supermercado levava comida para suspeito de matá-la mesmo após separação, diz delegado

A gerente de supermercado Alessandra Rufino de Oliveira, de 47 anos, foi encontrada morta em Caldas Novas, Goiás, possivelmente asfixiada pelo ex-companheiro, que ainda não foi localizado, de acordo com o delegado Alex Miller. Alessandra costumava levar comida para o suspeito, mostrando preocupação mesmo após a separação deles.

O crime ocorreu no último sábado (16), quando a mãe da vítima ouviu uma discussão entre o casal. Posteriormente, Alessandra foi encontrada desacordada na cama de casa pelo filho de 18 anos. O Samu foi acionado, mas já era tarde, a vítima estava morta. O laudo cadavérico deve esclarecer as circunstâncias da morte nos próximos 10 dias.

O investigado, cujo nome não foi revelado, continua foragido. Alessandra, segundo relatos de familiares, se preocupava com ele e levava marmitas frequentemente por ele sofrer de depressão. O delegado indicou que a vítima frequentava a residência mesmo após a separação.

A comunidade de Caldas Novas foi surpreendida com a trágica morte da gerente do supermercado, reforçando a importância do combate à violência doméstica e feminicídio. O delegado enfatizou a gravidade do caso que pode resultar em acusações de feminicídio. O ex-marido da vítima é apontado como principal suspeito.

A repercussão do crime mobilizou a população local e autoridades policiais. O envolvimento da vítima com o suspeito após a separação levanta questionamentos sobre os limites do cuidado em relacionamentos abusivos. As investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes desse trágico evento.

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Investigação sobre empresário argentino ligado a tentativa de golpe de Estado em 2022 e estrategista de presidente da Argentina

Paulo Cappelli é um jornalista conhecido por suas investigações e reportagens polêmicas. Em um de seus artigos mais recentes, ele traz à tona informações sobre o empresário argentino Fernando Cerimedo, estrategista de Javier Milei, presidente da Argentina. Segundo um relatório da Polícia Federal (PF), Cerimedo teria sido indiciado por participação em uma tentativa de golpe de Estado em 2022, juntamente com outras 36 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

No centro da polêmica está uma live realizada por Cerimedo em novembro de 2022, na qual ele apontou uma suposta fraude nas eleições que elegeram Lula como presidente do Brasil. O empresário, que administrava o canal “La Derecha Diário” no YouTube, apresentou um dossiê que alegava ter evidências de que houve manipulação nos resultados eleitorais. Essas alegações foram posteriormente divulgadas por apoiadores de Bolsonaro, gerando repercussão na mídia e nas redes sociais.

Cerimedo se autointitulava como um apoiador de Bolsonaro e afirmava ter colaborado na campanha presidencial de 2018. Ele também revelou ter se encontrado com Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, pouco antes do segundo turno das eleições de 2022. O empresário apresentou como principal argumento para a suposta fraude o fato de que cinco modelos de urnas eletrônicas teriam registrado mais votos para Lula do que para Bolsonaro, alegando que essas urnas não teriam passado por testes de segurança.

No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desmentiu as alegações de Cerimedo, demonstrando que todos os modelos de urnas eletrônicas usados nas eleições de 2022 foram submetidos a testes rigorosos realizados por instituições renomadas. O relatório final do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e está sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes.

Em 2023, Fernando Cerimedo passou a atuar como estrategista digital na campanha do candidato à presidência da Argentina, Javier Milei. Em entrevistas à imprensa local, Cerimedo admitiu utilizar estratégias controversas, como o uso de “fazendas de trolls”, para promover o engajamento do público e disseminar informações negativas sobre os adversários de Milei. Essas táticas ajudaram o candidato de direita a conquistar o apoio de jovens eleitores descontentes com a política tradicional e levaram à sua vitória nas eleições de agosto do ano passado.

Se você tiver informações ou sugestões para a coluna de Paulo Cappelli, você pode entrar em contato pelo WhatsApp no número (61) 99364-9292. Acompanhe as investigações e reportagens exclusivas do jornalista para ficar por dentro dos bastidores políticos e das polêmicas que marcam a atualidade.

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