Gerente de unidade de saúde é preso em Anápolis acusado de crimes sexuais

Foto mostra ex-gerente de UBS de Anápolis, acusado de abuso sexual, que acaba de ser solto após quatro meses de prisão

Agentes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis cumpriram mandado de prisão contra Ramão Teixeira Gauro, 50 anos. Ele é gerente de uma unidade de saúde em Anápolis e foi acusado por duas mulheres de crimes sexuais, como estupro e importunação.

A delegada da Mulher em Anápolis, Isabella Joy disse que por meio da Operação Resguardo, o homem foi preso na manhã desta terça-feira (5) em seu local de trabalho. Ele não resistiu a prisão e está, neste momento, na delegacia prestando esclarecimentos.

“Na semana passada duas vítimas foram até a delegacia denunciar a importunação. Disse que ele tentou agarrá-la, passou a mão em seus seios e orgão sexual. A outra mulher que já denunciou disse que foi vítima de estupro. As duas trabalhavam na unidade de saúde”, lamentou a delegada.

Isabella Joy disse que o homem já tinha passagem na polícia por crimes sexuais cometidos no Mato Grosso do Sul em 2015. Segundo a policial, à época ele não foi preso e o processo arquivado por falta de provas.

Com a prisão e a divulgação de fotos do autor dos crimes a delegada espera que novas vítimas procurem a delegacia para fazer suas denuncias.

“Tivemos a informação que existem mais vítimas sem coragem de buscar a polícia. Com base na lei de abuso de autoridade o Judiciário nos autorizou a divulgar a foto do homem para ajudar nas investigações”, explicou a delegada.

A Polícia Civil também cumpriu mandados de busca e apreensão de aparelhos eletrônicos do autor que serão periciados durante o inquérito.

*Com informações do radialista Marcelo Santos – Rádio Manchester
Vídeos e fotos: Divulgação Polícia Civil

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp