Gestante agredida: urgência de ações contra violência doméstica. Denuncie e proteja mulheres.

Uma gestante foi vítima de agressão por parte de seu marido, que chegou ao extremo de arremessar a cabeça dela contra a parede. O episódio ocorreu na quarta-feira (1º/1), no bairro Vergel do Lago, em Maceió, capital de Alagoas. A mulher, devido à violência sofrida, acabou tendo perda de líquido amniótico, o que gerou ainda mais gravidade à situação. O suspeito foi detido pelas autoridades locais após a denúncia do caso.

Os militares do 1º Batalhão foram acionados e se dirigiram até o local da ocorrência, onde constataram as agressões. A vítima apresentava marcas de escoriações pelo corpo e afirmou que seu esposo a agrediu com socos nas costas, além de ter arremessado sua cabeça violentamente contra a parede. A brutalidade do ataque chocou a comunidade e acendeu o alerta para a gravidade da violência doméstica.

O caso ganhou destaque nas redes sociais e na imprensa local, reacendendo o debate sobre a violência contra a mulher e a importância de denunciar casos de agressão. Infelizmente, situações como essa não são isoladas e mostram a urgência de medidas efetivas para proteger as vítimas e punir os agressores. A sociedade civil e as autoridades precisam se unir no combate a essa realidade que afeta tantas mulheres.

Infelizmente, essa não é a única notícia envolvendo violência contra gestantes. Casos de agressões e feminicídios têm sido recorrentes em diferentes regiões DE país, evidenciando a urgência de políticas públicas e ações concretas para combater essa grave problemática. A segurança e integridade das mulheres, especialmente das gestantes, precisam ser garantidas e protegidas a todo custo.

É fundamental que a sociedade se mobilize e exija medidas efetivas por parte das autoridades responsáveis. Denunciar casos de violência doméstica, apoiar e acolher as vítimas, além de promover a conscientização sobre os direitos das mulheres e a importância do respeito mútuo, são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A violência não pode mais ser tolerada em nossa sociedade.

Diante de tragédias como essa, a solidariedade e a empatia se fazem ainda mais necessárias. É preciso unir esforços para que casos como o dessa gestante agredida no Vergel do Lago não se repitam. A violência contra as mulheres é uma realidade que precisa ser enfrentada de forma incisiva e coletiva, para garantir um futuro mais seguro e digno para todas as mulheres. Juntos, podemos e devemos lutar por um mundo sem violência e com igualdade de gênero.

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Professor brasileiro preso na Colômbia por estupro de menino

Estupro: quem é o professor brasileiro preso na Colômbia pela Interpol

Ricardo Mello é suspeito de estuprar um menino por 4 anos no Jardim Botânico. O professor de educação física chegou a treinar time juvenil. Preso nessa nessa segunda-feira (6/1), na Colômbia, Ricardo Marcelos, 23 anos, era considerado foragido pela Justiça do Distrito Federal por estuprar um menino em uma região nobre de Brasília por quatro anos. O professor de educação física chegou a integrar a lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

Os abusos contra o menino começaram em 2019, quando a vítima tinha 9 anos. Tudo ocorria na casa onde criança vive com a família, no Jardim Botânico. Segundo a Polícia Civil do DF (PCDF), Ricardo era vizinho da vítima e começou a se aproximar do garoto. Após fazer amizade e ganhar a confiança da mãe da criança, o suspeito passou a frequentar a casa. Sob o pretexto de jogar videogame, vários abusos sexuais teriam sido cometidos. Os supostos ataques sexuais duraram até novembro de 2023, quando a criança conseguiu contar para a mãe o que sofria.

Diante dos relatos da criança, a mulher procurou a 10ª Delegacia de Polícia. Após depoimentos de testemunhas, os investigadores indiciaram Ricardo como autor do crime de estupro de vulnerável. Quando soube da denúncia, o professor fugiu. O 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar de Brasília atendeu ao pedido do delegado da 10ª DP e expediu mandado de prisão preventiva em desfavor do indiciado.

Depois de fugir, o suspeito passou a viver na Colômbia, onde chegou a trabalhar como treinador do Barcelona de Colômbia. A sede do clube fica no bairro de Hayuelos, em Bogotá, capital colombiana. Nas redes sociais, o time chegou a divulgar o nome de Ricardo Mello como parte da equipe de treinamento do time juvenil. Na mensagem, o time disse que estava apresentando os treinadores que iriam ajudar na direção, preparação e projeção de cada categoria.

Questionado em março do ano passado pelo Metrópoles, o Barcelona de Colômbia informou, à época, que o professor havia sido demitido e que não exercia mais nenhum cargo no clube. A direção do time afirmou, ainda, que acionou a polícia colombiana para informar sobre os crimes praticados pelo foragido no Brasil.

Ricardo foi preso nessa segunda-feira (6/1), na Colômbia. A investigação foi conduzida pela PCDF, e a ação de captura teve apoio da Polícia Federal, por meio da Interpol. A prisão ocorreu após um trabalho de investigação de mais de seis meses, e contou com o uso de tecnologia, técnicas especiais de apuração e cooperação com as autoridades policiais brasileiras. O criminoso estava na cidade de Bogotá, bairro San Cristóbal Sur. O detido está à disposição da Procuradoria-Geral da República (PGR) por meio da Direção de Assuntos Internacionais.

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