Gestão de recursos hídricos debatido hoje na Câmara

Vereadores realizam audiência pública para debater gestão de recursos hídricos, drenagem urbana, uso consciente da água e soluções para evitar racionamento ou falta de abastecimento no período de seca. O evento será realizado hoje, às 14 horas na sala de comissões da Câmara Municipal de Goiânia em parceria com o Comitê Goiano do Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA 2018).

A iniciativa dos vereadores Elias Vaz (PSB), Sabrina Garcez (PMB), Jorge Kajuru (PRP) e Gustavo Cruvinel (PV), tem o objetivo de encontrar soluções para a gestão dos recursos hídricos urbanos da capital. O maior desafio é evitar a suspensão do abastecimento por falta de água nos reservatórios. “Brasília está vivendo racionamento há cerca de um ano, e está a apenas 200 quilômetros de Goiânia. É uma discussão que não pode ficar para o período da seca, mesmo porque as soluções são a longo prazo”, lembra Elias Vaz.

A drenagem urbana também será discutida, considerando o baixo nível de água no lençol freático e a contaminação do mesmo. “O lençol freático já tem um rebaixamento significativo. Certamente, a ocupação em Goiânia não é sustentável. A exemplo da Marginal Botafogo, que é um verdadeiro crime ambiental que custará milhões para ser recuperada. É uma discussão que precisa ser feita”, completa Elias.

O tema será discutido com representantes da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo, Agência Municipal de Meio Ambiente, Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO); Associação para Recuperação e Conservação do Ambiente (ARCA); Instituto Federal de Goiás, coordenação do curso de engenharia ambiental da PUC-GO; Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Saneago; Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO); Universidade Federal de Goiás e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (Stiueg).

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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