A secretária estadual do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende, anunciou que a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) está comprometida em revisar os contratos e reforçar a fiscalização nos parques concedidos à iniciativa privada, a fim de garantir que as concessionárias cumpram os prazos estabelecidos para melhorias. Atualmente, existem pelo menos dez parques no estado que foram transferidos para administração privada durante a gestão do ex-governador João Doria (ex-PSDB), porém, pouco foi feito em termos de infraestrutura e reforma dos equipamentos internos.
Embora as concessionárias estejam cumprindo os prazos contratuais estabelecidos para as melhorias, há uma insatisfação dos usuários e do governo em relação a esses prazos, levando a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) a intensificar as fiscalizações. Natália Resende afirmou que a fiscalização e regulação estão sendo intensificadas, visando garantir o cumprimento dos contratos e promover melhorias contínuas.
A secretária anunciou que serão realizadas reuniões com as concessionárias do Parque da Água Branca e de outros parques, para revisar os contratos e buscar maneiras de melhorar. A Arsesp está focada nesse processo, coordenando ações para analisar o passado e planejar o futuro em relação aos contratos de concessão nos parques e unidades de conservação do estado. O objetivo é promover uma gestão mais eficiente e garantir que os parques sejam adequadamente mantidos e conservados.
No Parque da Água Branca, por exemplo, ainda são encontrados banheiros e prédios danificados, mesmo após a concessão à iniciativa privada. A concessionária Reserva Parques informou que as obras estão seguindo o cronograma estabelecido, com previsão de conclusão até 2028. No entanto, a empresa também mencionou a intenção de antecipar reformas em alguns banheiros, buscando melhorar a experiência dos visitantes.
Já no Parque Villa Lobos, o orquidário Ruth Cardoso, que estava fechado quando a concessionária assumiu a administração, tem um prazo de 36 meses para reforma, a partir da assinatura do contrato. A empresa responsável pela administração afirmou estar comprometida em cumprir os prazos estabelecidos e realizar as melhorias necessárias. A revisão dos contratos de concessão visa garantir que os parques privatizados recebam os investimentos necessários para manter a qualidade e a segurança dos espaços públicos.