Gibiteca Jorge Braga abre programação especial de férias

Gibiteca Jorge Braga abre programação especial de férias

A Gibiteca Jorge Braga, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), preparou uma programação especial para as crianças e adolescentes no mês de julho. Desenvolvida pelas bibliotecárias e pedagogas da unidade, o “Férias Literárias” conta com uma extensa programação gratuita recheada de variedade que começa nesta quinta-feira, 06 e vai até o dia 28 de julho.

“Queremos oferecer uma opção gratuita e de qualidade para as crianças e adolescentes nas férias escolares, além de incentivar o hábito da leitura de maneira descontraída e lúdica. Sabemos que este hábito é essencial para a formação dos jovens” ressalta a Secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes.

Atrações

Na programação tem contação de histórias, que será comandada pela pedagoga Tia Cristina, às terças e quintas, das 15h ás 17h. Já a brincadeira “O que é, o que é?”, com a pedagoga Camila Queiroz, será as segundas, quartas e sextas, em dois horários.

Pela manhã, das 9h às 12h e a tarde, das 15h às 17h. Uma Baladinha literária com músicas anos 90 e papo-cabeça com os leitores encerram a programação de férias no dia 28 de julho.

Além disso, durante todo o mês de julho, também haverá exposição de gibis, histórias em quadrinhos, mangás, livros infantil e infanto-juvenil, e um mural com informações sobre os gêneros literários e os benefícios da leitura.

Gibiteca Jorge Braga

Todas as atividades serão realizadas na Gibiteca, localizada no Centro Cultural Marietta Telles, na Praça Cívica, em Goiânia. Para participar não é necessário fazer inscrição, mas as crianças e adolescentes precisam estar acompanhados dos pais ou responsável legal.

Pioneira no gênero em Goiás, a Gibiteca Jorge Braga foi inaugurada em 22 de setembro de 1994. O espaço recebeu o nome de Jorge Braga, em homenagem ao cartunista, um dos poucos produtores de histórias em quadrinhos em Estado.

A unidade possui um acervo de mais de seis mil gibis e 11 mil livros, dentre eles, alguns raros. O espaço conta com ambiente aconchegante com mesas para leitura, tapete e almofadas para estimular a leitura.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos