GIH de Aparecida e GPO prendem mais dois envolvidos na morte de policial

O Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida (GIH) e a Gerência de Planejamento Operacional (GPO) prenderam mais dois envolvidos no assassinato de um policial penal e sua esposa.

NO dia 18 de fevereiro deste ano, às 8h45, o policial penal Elias de Souza Silva e sua esposa, Ana Paula Silva Dutra, foram vítimas de homicídio nas imediações do complexo prisional, em Aparecida de Goiânia. Na ocasião, o GIH iniciou as investigações, com o apoio de uma força-tarefa envolvendo todas as forças de segurança do Estado, que resultou, mesmo dia, na prisão em flagrante de Welton dos Santos Gomes e na morte de Kleber Wilker da Costa Simões e Jean Araújo Godinho.

Foram identificados os executores do crime e o mandante, um detento da Penitenciária Odenir Guimarães (POG). Bruno da Conceição Pinheiro, vulgo “Urso”, ao ser interrogado, confessou ser o organizador do atentado, alegando como motivação o recrudescimento das regras impostas aos detentos da POG.

A determinação foi de que os executores tivessem como alvo qualquer policial penal que saísse do complexo prisional, de acordo com a conveniência dos criminosos, sendo que Elias foi o primeiro a sair do Complexo após o término de seu plantão. Após a prática do crime, 5 executores fugiram para o estado do Rio de janeiro, onde ficaram abrigados em uma favela da cidade, sob a proteção de membros de uma facção criminosa.

Com o decorrer das investigações, o GIH identificou também o motorista de aplicativo que foi contratado para levar parte dos criminosos para o Rio de Janeiro, em duas viagens, recebendo R$ 2 mil, livre de despesas, em cada uma delas.

Na última quinta-feira (8), policiais efetuaram a prisão de Ronan Lima Martins, conhecido como “Bigode”, e Alex de Souza Rodrigues. Ambos foram interrogados e confessaram a participação no crime.

As investigações terão continuidade visando a prisão dos outros dois executores, bem como do quinto elemento até então não identificado. As informações disponíveis dão conta de que eles ainda estão escondidos no Rio de Janeiro.

Fonte: @policiacivil_go

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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