Gilmar Mendes comenta indiciamento de Bolsonaro em caso de ataque às urnas:async-await.

Gilmar Mendes se pronuncia sobre indiciamento de Bolsonaro e militares

A PF indicou 37 pessoas por envolvimento em plano para golpe de Estado. O caso deve ser julgado pela 1ª Turma do STF

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao comentar a tentativa de golpe de Estado revelada por investigação da Polícia Federal (PF), afirmou que a democracia no Brasil se provou “resiliente” e “sólida”. A declaração ocorreu durante evento em Portugal, nesta quinta-feira (28/11).

“Os fatos, como estão relatados no relatório da Polícia Federal, são extremamente graves e mostram que figuras de alta patente dos militares se envolveram neste grave episódio”, afirmou o decano do STF a jornalistas.

O ministro considera ser possível que novos detalhes da trama golpista venham à tona em breve, uma vez que presos e indiciados no inquérito prestarão depoimentos à Justiça. “É possível que ainda haja desdobramento”, avaliou.

O decano da Corte frisou também que as investigações apontaram planejamento com os ataques às urnas eletrônicas similar ao que ocorreu nos Estados Unidos em 2021 e que havia intuito “de o governo, em perdendo as eleições, tentar continuar; por isso, então, buscou-se o ataque às urnas eletrônicas”.

“O copo meio cheio é que a democracia resistiu, as instituições foram fortes e a gente deu respostas adequadas para isso”, destacou. “Reclamava-se muito na sociedade de que a resposta estava restrita a apenas aqueles agentes que estavam na frente dos quartéis e que foram presos, mas agora isso subiu um pouco para o andar de cima, para os mentores e conceptores desse golpe”.

O relatório da PF, finalizado com o indiciamento de 37 pessoas supostamente envolvidas na trama golpista, foi remetido ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em seguida, ele remeteu os autos para a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que emita parecer e decida se apresenta denúncia contra os acusados.

O tema, por se tratar de ações penais, deve ser apreciado pela 1ª Turma do STF. O colegiado é composto pelos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

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Mulher é vítima de tortura em Garuva: PM resgata após agressões ao vivo

Uma mulher foi vítima de tortura durante a noite de terça-feira (3/12) na cidade de Garuva, no Norte de Santa Catarina. A vítima, de 30 anos, foi resgatada pela Polícia Militar local e relatou que o grupo suspeito, além de agredi-la, ainda teria feito uma transmissão ao vivo para o mandante do crime.

O caso chocante veio à tona durante rondas rotineiras da PM. Os policiais se depararam com um veículo em uma área conhecida por atividades criminosas e notaram uma movimentação suspeita. Ao se aproximarem, identificaram a mulher sendo agredida. A presença da guarnição fez com que os agressores interrompessem a violência e tentassem escapar da cena do crime.

A violência perpetrada contra a mulher demonstra a gravidade da situação e a necessidade de combater atos como esses. É fundamental que a sociedade se una no combate à violência, denunciando e não compactuando com este tipo de conduta criminosa. A atuação da polícia é essencial para garantir a segurança e a proteção das vítimas de violência.

Diante de casos como este, é preciso reforçar a importância de políticas públicas eficazes na prevenção e combate à violência contra a mulher. É necessário que haja um esforço conjunto entre instituições, organizações e a população em geral para coibir atitudes violentas e garantir a proteção de todos os cidadãos.

A sociedade como um todo precisa se mobilizar e se conscientizar para que casos de violência como esse não se repitam. É fundamental promover a educação, o respeito e a igualdade de gênero em todas as esferas da sociedade. Somente com ações concretas e efetivas será possível construir um ambiente seguro e livre de violência para todos.

A denúncia e o enfrentamento da violência contra a mulher são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos os cidadãos. A solidariedade, empatia e ação são pilares fundamentais no combate a atos de violência e na promoção do respeito e da dignidade humanos. Juntos, podemos e devemos lutar por um mundo onde a violência não tenha lugar.

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