Gilmar Mendes defende disciplina nos salários do Judiciário em entrevista ao DE

Gilmar Mendes diz que salários do Judiciário devem ser “disciplinados”

O ministro do STF concedeu entrevista ao DE nesta quinta-feira (19/12). Gilmar ressaltou que é preciso padronizar regras

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu, em entrevista ao DE, que os salários do Judiciário sejam disciplinados, que tenham uma regulação, regras estabelecidas. O ministro foi enfático ao dizer que os salários acabaram ficando insuficientes e foram-se criando auxílios e outras formas de compensação, mas que ele não considera isso razoável.

> “Eu sou favorável que haja uma disciplina sobre essa matéria. A gente fala com alguma autoridade no Supremo Tribunal Federal porque nós não temos penduricalho e aí estão inventando a semana inglesa, a semana de três dias, a remuneração disto, daquilo. Isso é um festival de barbaridades. Isso não é bom. Isso está errado. Isso não tem base legal. Então, isso precisa ser resolvido”, disse o ministro Gilmar Mendes em entrevista à reportagem.

O ministro ainda ponderou que o Judiciário não deve ter uma remuneração reduzida, “mas deve ter uma remuneração regular”. “O salário do Supremo não funciona com o teto. As pessoas passaram a ter seu próprio limite. Mesmo a lei, muitas vezes não é observada”, analisou Gilmar Mendes.

Veja trecho em que o ministro comenta sobre o tema:

> Em entrevista ao DE, Gilmar Mendes diz que salários do Judiciário devem ser “disciplinados”.
>
> “É um festival de barbaridades. Isso não é bom, isso está errado e isso não tem base legal. Então precisa ser resolvido”, afirmou o ministro do STF sobre ‘penduricalhos’ nos…

O comentário do decano do STF se dá diante de proposta do governo federal que visa restringir os salários acima do teto constitucional para o funcionalismo público, os chamados supersalários, como medidas de corte de gastos.

A proposta original, hoje desidratada pela Câmara dos Deputados, dizia: “somente poderão ser excetuadas dos limites remuneratórios as parcelas de caráter indenizatório expressamente previstas em lei complementar de caráter nacional aplicada a todos os Poderes e órgãos constitucionalmente autônomos”.

Uma das sugestões de corte do governo seria nos gastos do Judiciário, com a identificação de diversos membros que acabam por ultrapassar o máximo permitido. Hoje, o teto de vencimentos do funcionalismo está em 44 mil e subirá para $ 46,3 mil em 2025. O texto pede que verbas indenizatórias sejam contabilizadas dentro do limite de salários a fim de evitar distorções.

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Leticia Cazarré revela decisão para 2025 e reflete sobre ano especial: “Um ano de virada”

Leticia Cazarré revela decisão para 2025 e reflete: “Um ano de virada”

Mãe de 6 filhos, a influenciadora usou os stories do Instagram, nesta terça-feira (24/12), para fazer um balanço de 2024. Mãe de seis filhos, fruto de seu casamento com Juliano Cazarré, Leticia Cazarré resolveu fazer um balanço de 2024 e contou para seus seguidores uma decisão que tomou para o ano que está prestes a começar: vai voltar ao trabalho.

Através dos stories do Instagram, a influeciadora fez um resumo dos últimos meses: “Chegou o dia mais importante do ano. O dia em que Jesus volta a nascer em nossos corações e a gente tem que pensar um pouco sobre qual é o nosso propósito nesse mundo, nesta vida. E eu acho que é muito importante a gente fazer esse mergulho para entender para onde a gente quer direcionar a nossa vida”, começou.

E seguiu com seu relato: “Queria deixar essa reflexão e perguntar se vocês fizeram esse exercício em algum momento do ano. Se não fizeram, aproveitem para fazer hoje. Talvez seja o dia mais propício do ano pra refletir sobre seu propósito, por que você está aqui, o que você pode fazer”, pontuou.

Em seguida, Leticia falou sobre sua decisão para 2025: “E esse ano eu fiz esse exercício. Foi um ano que ficou bem marcado para mim. Foi um ano de virada. Foi o ano que eu decidi que vou voltar ao trabalho depois de 6 anos dedicada à casa e à família, com tudo que aconteceu na nossa vida, todos os desafios e as dificuldades. E eu entendi que eu precisava primeiro fazer um mergulho interior, lembrar quem eu sou e resgatar a Letícia lá de trás, da infância”, disse, antes de completar: “Os meus valores, minha família, tudo o que eu construí até hoje ao lado do Juliano, como nossos filhos me fizeram crescer, como a conversão me fez virar a pessoa que eu realmente deveria ser”, declarou.

No fim, a influenciadora contou como foi a tomada de decisão: “E eu fiz esse exercício de verdade. Coloquei no papel e fui atrás de pessoas que pudessem me ajudar a encontrar e definir com muita clareza qual é o meu propósito e por que eu quero falar com vocês na internet cada vez mais. Então, é isso que a gente vai falar em 2025”, encerrou.

MARIA GUILHERMINA SEM RESPIRADOR

Leticia Cazarré está sempre mostrando o desenvolvimento da quinta filha, Maria Guilhermina, de 2 anos, que nasceu com uma síndrome rara no coração. Há alguns dias, a stylist, que é casada com o ator Juliano Cazarré e mãe de seis crianças, usou os stories do Instagram para mostrar a evolução da menina.

“Hoje é o dia de Nossa Senhora de Guadalupe. E Maria Guilhermina de Guadalupe está muito feliz. Tomou banho agora, está treinando ficar de barriga para baixo”, começou ela, mostrando a filha de bruços e sorrindo. Em seguida, ela detalhou o quadro da criança: “Não está mais precisando daquele ventilador, respirador porcaria, vamos jogar fora esse respirador. Promessa de Nossa Senhora, não vai precisar mais desse respirador, só de noite para descansar, mas ano que vem nem de noite vai precisar. Nosso combinado”, encerrou.

Desde que nasceu, Maria Guilhermina passou por inúmeras internações, cirurgias e recebe tratamento contínuo em casa, como a fisioterapia.

ENTENDA O PROBLEMA CARDÍACO

A Anomalia de Ebstein é uma má-formação no coração e costuma ser detectada ainda em exames do período pré-natal. A cardiopatia congênita afeta um em cada 10 mil bebês. O problema consiste em uma deformidade na válvula tricúspide, a maior do músculo cardíaco, que tem a função de controlar o fluxo de sangue no corpo. A válvula não se fecha corretamente durante o período de formação da criança, o que pode levar à insuficiência cardíaca após o nascimento. O caso de Maria Guilhermina foi considerado moderado pelos médicos, que realizaram uma cirurgia cardíaca na criança pouco depois de ela nascer. Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Acesse a coluna do DE.

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