Gisele Bündchen volta a estrelar campanha da Colcci após oito anos em hiato

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A Gisele Bündchen fez campanha com a marca brasileira Colcci após um hiato de oito anos. A supermodelo foi a cara da marca por mais de 10 anos e realizou a despedida das passarelas em 2015. Através das redes sociais, ela compartilhou um vídeo vestindo jeans da grife anunciando que estava feliz em estar “de volta a família”.

No perfil da Colcci, um conjunto de vídeos mostra Gisele em diversos momentos de sua carreira, acompanhados da legenda: “Ela está de volta, e agora para mais uma campanha icônica. Qual a sua aposta?”. Logo depois, uma imagem da modelo foi revelada, anunciando a chegada da nova coleção Iconic Spring, destinada a deixar a marca na história.

No mês de junho, a modelo foi previamente revelada como embaixadora das coleções de primavera/verão de 2024 da marca. Durante esse anúncio, Gisele posou ao lado de Marlon Teixeira, capturada pelas lentes de Fernando Thomaz, enquanto vestia itens da coleção Iconic Jeans, recém-anunciada nesta quinta-feira, 03. A linha inclui colete, calça, short e jaqueta.

A relação entre Gisele e a marca perdura há bastante tempo. Ao longo de aproximadamente uma década, ela esteve à frente de campanhas, editoriais e diversas iniciativas ligadas à etiqueta, a qual é administrada pelo grupo AMC Têxtil. Em 2015, contudo, a parceria foi encerrada com o derradeiro desfile da modelo nas passarelas do São Paulo Fashion Week (SPFW), marcando a despedida antes da aposentadoria.

De acordo com Daniel Mafra, o diretor de marketing da Colcci, o retorno de Gisele é considerado uma das iniciativas mais significativas da marca para este ano. Em junho, ele mencionou: “Produzimos duas campanhas inéditas com ela e estamos planejando um grande evento para 2024, com sua presença, que ainda está sob sigilo”.

Nas plataformas de mídia social, o anúncio provocou uma enxurrada de comentários positivos e empolgados com o regresso da modelo. Uma usuária escreveu: “Amo te ver em campanhas”. Outra pessoa publicou: “Ícone absoluto da Colcci. Tragam a musa para as passarelas”. A divulgação da marca também desencadeou uma série de especulações sobre a possibilidade de um desfile futuro.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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