Gleisi confronta Bolsonaro sobre anistia a Lula: PT pede punição para envolvidos em trama golpista.

Gleisi responde a Bolsonaro sobre pedido de anistia feito a Lula

Jair Bolsonaro pediu ao presidente Lula e ao ministro Alexandre de Moraes
anistia aos presos pelas manifestações de 8 de janeiro de 2023

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR)
[https://www.de/tag/gleisi-hoffmann], alfinetou o ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) [https://www.de/tag/jair-bolsonaro] após ele pedir
anistia aos presos pelas manifestações antidemocráticas de 8 de janeiro de 2023.
Bolsonaro indicou que a concessão do benefício aos aliados poderia gerar uma
“pacificação
[https://www.de/brasil/bolsonaro-pede-a-moraes-e-lula-anistia-em-troca-da-pacificacao-do-pais]”
no Brasil.

Ao fazer críticas ao ex-presidente, Gleisi relembrou casos envolvendo apoiadores
de Bolsonaro com o intuito de provocar pânico na sociedade, como o episódio em
que George Washington de Oliveira Sousa
[https://www.de/brasil/ha-um-ano-golpistas-tentavam-explodir-bomba-no-aeroporto-de-brasilia]
tentou explodir uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do
Natal, em 2022.

“Depois de apelar aos militares desonrados, aos acampados nos quartéis e seus
financiadores, aos terroristas do aeroporto de Brasília, aos juristas de golpe e
à horda que atacou os 3 poderes para derrubar o presidente Lula, Bolsonaro agora
‘faz apelo’ ao STF e até a Lula para não pagar por seus crimes contra a
democracia e o país”, escreveu a presidente do PT na rede social X.

Gleisi chamou Jair Bolsonaro de “covarde” e defendeu a punição de todos os
envolvidos na trama desvendada recentemente pela Polícia Federal (PF)
[https://www.de/tag/policia-federal], que tinha como objetivo uma
tentativa de golpe de Estado em 2022, com a morte de autoridades, como o então
presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
[https://www.de/tag/lula].

“Sempre foi um covarde, como eram covardes os torturadores que ele defende, e
agora virou chorão. A quem poderiam apelar as vítimas se tivesse dado certo o
golpe que ele ‘planejou, atuou e teve domínio’, como demonstrou a PF? Punição
para todos! Sem anistia! Arquivamento já!”, defendeu.

PL DA ANISTIA

Na Câmara dos Deputados [https://www.de/tag/camara-dos-deputados] há
um projeto de lei que visa conceder o benefício aos envolvidos nos atos
antidemocráticos de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente invadiram e
depredaram as sedes dos Três Poderes. A matéria aguarda a criação de uma
comissão especial para ser analisada, mas o tema submergiu depois do
envolvimento de bolsonaristas na trama golpista
[https://www.de/brasil/pt-pede-arquivamento-do-pl-da-anistia-aos-envolvidos-no-8-de-janeiro].

Em entrevista nesta semana, Jair Bolsonaro pediu ação de Lula e do ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para conceder anistia
aos envolvidos nas manifestações antidemocráticas.

“Para nós pacificarmos o Brasil, alguém tem que ceder. Quem tem que ceder? O
senhor Alexandre de Moraes. Em 1979, foi anistiada gente que matou, que soltou
bomba, que sequestrou, que roubou, que sequestrou avião. Vamos pacificar, zera o
jogo daqui para frente. Agora, se tivesse uma palavra do Lula ou do Alexandre de
Moraes no tocante à anistia, estava tudo resolvido. Não querem pacificar?
Pacifica!”, disse o ex-presidente.

Por outro lado, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, já defendeu a
condenação de todos os envolvidos nos atos antidemocráticos.

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PT e Centrão dividem relatorias do pacote de corte de gastos na Câmara

PT e Centrão devem dividir relatorias do pacote de corte de gastos

Deputados do PT e do Centrão devem dividir as relatorias da PEC e do
Projeto de Lei Complementar que compõem o pacote de corte de gastos.

A relatoria do pacote de corte de gastos, enviado pelo governo Lula para sinalizar o cumprimento do arcabouço fiscal, deve ser dividido entre deputados do DE na Câmara.

O pacote foi dividido pelo Palácio do Planalto em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um Projeto de Lei Complementar (PLP), ambos protocolados na Câmara nos últimos dias.

Segundo apurou a coluna, a PEC, que trata das novas regras para o abono salarial, deve ter um petista como relator. O mais cotado é o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA).

O parlamentar maranhense é membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e foi o autor do projeto que tratou da transparência para o pagamento das emendas parlamentares.

Já o Projeto de Lei Complementar, que altera as regras do arcabouço fiscal e foi protocolado pelo líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE), deve ser relatado por um deputado do DE.

Segundo lideranças petistas, os mais cotados são deputados já ligados a pautas econômicas. Entre eles, Aguinaldo Ribeiro (PB) e Cláudio Cajado (BA), ambos do Progressistas, partido de Arthur Lira (AL).

Por enquanto, o maior entrave para a tramitação do pacote são os votos. Há partidos insatisfeitos com a decisão do ministro do STF Flávio Dino que liberou o pagamento das emendas, mas com restrições.

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