A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que ‘não há nada de errado’ no decreto assinado pelo presidente Lula (PT), em agosto, que amplia o acesso da primeira-dama Janja aos serviços do Gabinete Pessoal da Presidência da República. Segundo Gleisi, a medida se aplica a qualquer cônjuge, independentemente de quem seja o presidente da República, e não configura nenhum tipo de favorecimento indevido.

Para Gleisi, a oposição está tentando transformar uma questão administrativa em uma narrativa de perseguição política. A ministra argumenta que a regulamentação do acesso da primeira-dama aos serviços do Gabinete Pessoal segue os mesmos moldes adotados em gestões anteriores e não representa nenhuma irregularidade. Ela ressalta que é preciso considerar que Janja é a esposa do presidente e, portanto, é natural que tenha acesso a documentos e informações necessárias para desempenhar suas funções como primeira-dama.

Ainda segundo Gleisi, a tentativa da oposição de derrubar o decreto assinado por Lula é um movimento político para desestabilizar o governo atual. Ela afirma que a medida é legítima e fundamentada legalmente, não havendo motivos para questionamentos. A ministra ressalta que Janja não terá acesso a informações sigilosas ou que não sejam de domínio público, garantindo que não haverá violação da ética ou da segurança do país.

Por fim, Gleisi reitera que a ampliação dos poderes de Janja está dentro dos limites estabelecidos pela legislação vigente e que faz parte das atribuições protocolares da primeira-dama. Ela destaca que a atuação de Janja se dará de forma transparente e dentro das normas estabelecidas, sem nenhum tipo de privilégio indevido. A ministra encerra ressaltando que cabe à oposição respeitar as decisões tomadas pelo governo, sem tentar distorcer os fatos para gerar tumulto e desconfiança.