Não foi um papo para fazer as pazes, colocar panos quentes, pedir desculpas ou simular recuos. A conversa entre a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e o presidente da Câmara, Hugo Motta, se deu em termos pragmáticos, com ambos colocando as prioridades do governo de um lado e a dos deputados do outro, sem que a ministra tivesse retirado as críticas feitas após a indicação de Guilherme Derrite (Republicanos-SP) para relatar a principal aposta do Planalto na seara da segurança pública, o PL Antifacção. Segundo um aliado da ministra, Gleisi levou três pedidos a Motta: que houvesse a indicação do relator do projeto que pune devedores (ou sonegadores) contumazes de impostos; que também fosse priorizada a tramitação do texto que trata da redução de isenções tributárias e a PEC da Segurança Pública.




