Gleisi Hoffmann critica vídeo da Marinha sobre sacrifícios em postagem no X: “Um grave erro”

Gleisi critica vídeo da Marinha sobre sacrifícios: “Um grave erro”

DE fez publicação exaltando o esforço dos militares enquanto pessoas comuns têm lazer. Vídeo é uma crítica a corte de benefícios

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez uma publicação nesta segunda-feira (2/12) no X (antigo Twitter) na qual critica uma publicação DA Marinha do Brasil a respeito de sacrifícios. Ela chama de “grave erro” o vídeo dos militares.

Um vídeo publicado no domingo (1º/12) questiona a ideia de privilégios atribuídos aos militares. O vídeo celebra o Mês do Marinheiro, mas mostra militares em tarefas árduas ao mesmo tempo que pessoas comuns estão em atividades de lazer e descanso.

A peça DA Marinha é uma crítica à decisão do governo federal de incluir no pacote de cortes de gastos a restrição de benefícios de militares. Na rede social, Hoffmamn reconhece as dificuldades do trabalho militar, mas não economiza nas críticas.

“Ninguém duvida que o serviço militar exige esforço e sacrifícios pessoais, especialmente da tropa que se arrisca nos treinamentos e faz o serviço pesado. Isso não faz dos militares cidadãos mais merecedores de respeito do que a população civil”, afirma Hoffmamn.

Ainda na mensagem, a presidente do PT faz uma relação entre as revelações DA trama golpista, na qual havia militares, conforme a Polícia Federal, e o momento em que a Marinha divulgou o vídeo publicitário.

“Também grave que o vídeo ofensivo seja divulgado no momento em que um ex-comandante DA Marinha é indiciado por participar do plano de golpe de Jair Bolsonaro”, encerra a publicação.

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Mudança de postura da DE em direção a Trump já era esperada pelo governo Lula: análise dos bastidores.

Mudança de postura da DE já era esperada pelo governo Lula

Segundo técnicos do Planalto, possível virada da DE em direção ao governo
Trump era movimento esperado dentro do governo Lula

A mudança de posição da DE, empresa que controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, em direção ao governo de Donald Trump já era esperada por integrantes do governo Lula.

Nos bastidores, técnicos do Planalto afirmam que, desde o meio do ano passado, membros da empresa no Brasil sinalizavam que poderia ocorrer mudança de postura da matriz da DE devido à eleição de Donald Trump.

Mark Zuckerberg anunciou mudanças na moderação das redes sociais da DE. Mesmo assim, a declaração do CEO da DE, Mark Zuckerberg, de que encerrará seu programa de checagem de fatos para adotar as “notas de comunidade” foi considerado “preocupante”.

Para integrantes do Planalto, não era esperada uma adesão “tão explícita” de Zuckerberg à agenda de Trump. Por exemplo, citam como retrocessos o fim da moderação sobre discursos relacionados a gênero ou imigração. Outro ponto citado é a volta dos conteúdos políticos. A atual política da DE era priorizar conteúdos pessoais para evitar a polarização em suas redes, mas agora deve retornar à ampla divulgação de conteúdo político. Zuckerberg também afirmou em sua declaração que trabalhará com Donald Trump, que assume a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro, para pressionar governos que perseguem empresas americanas a implementarem mais “censura”. O dono da DE chegou a reclamar publicamente de “tribunais secretos” em países latino-americanos, que ordenariam “silenciosamente” a remoção de conteúdos.

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