Gleisi Hoffmann e PT buscam pacificação para apaziguar guerra interna e tensões na base governista

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Gleisi e PT iniciam o processo de pacificação para apaziguar a guerra interna e a tensão na base governista

A nova ministra demonstra gestos de aproximação com Haddad e Rui Costa, encontra-se com partidos da base e aposta em Motta e Alcolumbre; o candidato de Lula para liderar o partido percorre diversos locais em busca de apoio.

Sob intensa observação e sob pressão para promover mudanças nas relações internas do próprio PT e nas negociações com a base governista, a nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o candidato à presidência do PT, Edinho Silva, deram início a uma operação de pacificação para tentar acalmar as tensões existentes.

Nesta terça-feira (11), a ministra almoçará com os partidos de centro-esquerda e esquerda que compõem a base no Congresso, mas já planeja diálogos com o centrão. Segundo aliados, ela vê com otimismo a comunicação com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, como forma de resolver os impasses com o centrão.

Motta representa o Republicanos e Alcolumbre o União Brasil. Ambos estiveram presentes na posse da ministra. Para membros do PT, a presença dos presidentes do Congresso na cerimônia de posse indica uma tentativa de manter o centrão na base, mesmo com a ausência de líderes do grupo.

Seguindo a mesma linha de apaziguamento, o candidato de Lula à presidência do PT realizará uma série de encontros, nesta terça-feira, com setores ainda indecisos em relação à sua candidatura. Edinho Silva se reunirá com o presidente interino do partido, o senador Humberto Costa (PT-PE), e com membros da corrente majoritária do PT, a CNB.

Por outro lado, o ex-ministro José Dirceu também entrou em ação. Integrante da CNB, ele tem destacado a importância de promover a união dentro do partido, mesmo diante da maioria que apoia a candidatura de Edinho.

Os sinais emitidos pelo PT e por Gleisi sugerem uma possível mudança de rumo. Isso fica evidente no discurso da nova ministra, com elogios e palavras colaborativas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com quem teve diversos embates internos. Com a intenção de virar a página, o partido e sua liderança buscam mostrar um novo cenário de conciliação e colaboração.

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