Gleisi Hoffmann fala sobre possibilidade de penas mais amenas para condenados do 8 de janeiro: Bolsonaro e generais estão fora.

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A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, falou sobre a possibilidade de debater penas mais amenas para os condenados pelos atos de 8 de janeiro. Ela destacou a importância de diferenciar aqueles que apenas participaram da invasão dos que planejaram um golpe de Estado e assassinatos. Gleisi ressaltou que a discussão sobre anistia ou redução de pena para alguns pode ser defensável, mas não incluiria figuras como Bolsonaro e generais envolvidos no golpe.

Em entrevista coletiva após reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a nomeação do novo ministro das Comunicações, Gleisi afirmou que confia na palavra do presidente da Câmara, Hugo Motta, de que não pautará o projeto de anistia. Ela alertou que dar anistia a quem liderou o golpe seria prejudicial ao país e poderia gerar uma crise institucional.

A ministra também ressaltou que muitos parlamentares que assinaram o projeto de anistia não têm pleno conhecimento do seu conteúdo. Segundo Gleisi, o texto prevê anistia para Bolsonaro e generais, algo que não está sendo explicitado aos assinantes. Ela destacou a importância de esclarecer o real teor do projeto para evitar mal-entendidos e decisões equivocadas.

Até o momento, o requerimento de urgência para o projeto de lei da anistia recebeu 251 assinaturas, sendo necessário o total de 257 para protocolar o texto. Entre os signatários, estão deputados de partidos da base governista, como União, MDB e PP. A ministra Gleisi Hoffmann enfatizou que a discussão sobre penas mais amenas para os condenados dos atos de 8 de janeiro deve ser feita de forma responsável e levando em consideração o que é melhor para a estabilidade institucional do país.

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