GloboNews aponta possível fraude em nota que colocou Paraná em 1º lugar no Ideb

GloboNews aponta possível fraude em nota que colocou Paraná em 1º lugar no Ideb

A GloboNews resgatou a polêmica sobre o ranking do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb) divulgado no ano passado, referente a dados de 2021. O comentarista Mauro Paulino acusa o então secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, de ter manipulado dados para que o estado aparecesse em 1º lugar no Ideb Ensino Médio. Com a possível fraude, o Paraná obteve nota 4,6, e superou Goiás, com nota 4,5, que caiu para o 2º lugar no ranking.

Mauro Paulino afirma que Renato Feder, atual secretário de Educação de São Paulo, enfrenta uma série de acusações por práticas que envolveriam conflitos de interesses. Ele teria criado artifícios para que o Paraná pudesse avançar no Ideb daquele ano, maquiando o resultado. Entre as práticas, o secretário foi acusado de fazer apenas uma única avaliação dos alunos no final do ano letivo e de ignorar a evasão escolar.

“A gestão do Renato Feder na educação do Paraná foi muito criticada, foi muito contestada, mas tem uma prática que eu destaco: a manipulação de dados para que o Paraná se tornasse o primeiro colocado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que foi avaliar os alunos a partir apenas de uma última prova no final do ano letivo, que não era muito difícil, e com isso ele praticamente zerou as reprovações. Além disso, os alunos que não tinham comparecimento suficiente para aprovação eram simplesmente eliminados do cadastro. Ficou em 1º lugar, mas de forma artificial”, criticou Paulino.

À época da divulgação do resultado do Ideb, a secretária de Educação de Goiás, Fátima Gaviolli, chamou atenção para as distorções que cercaram o ranking divulgado naquele ano, destacando as dificuldades impostas pelo período mais grave da pandemia da Covid-19 e também pelos critérios adotados pelo estado do Paraná.

Na página de apresentação no governo de São Paulo, Renato Feder é celebrado como o secretário responsável pela conquista do primeiro lugar no Ideb 2021 do ensino médio. As revelações feitas pela GloboNews, no entanto, colocam em xeque a consistência da evolução da aprendizagem no Paraná, diante da falta de confiabilidade dos resultados obtidos pela rede de ensino local.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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