Goiana consegue na justiça mesmo tratamento de Paulo Gustavo
Uma mulher internada em estado grave na UTI de um hospital, em Goiânia, conseguiu na justiça que seu plano de saúde, a Unimed, arque com os custos do tratamento ECMO, o mesmo aplicado no ator e humorista Paulo Gustavo.
Conforme a defesa da mulher, ela está internada desde o dia 2 de abril. Após o agravamento em seu quadro de saúde, a equipe médica teria recomendado o suporte de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), que oferece auxílio circulatório e pulmonar ao paciente com Covid. No entanto, ao recorrer ao plano de saúde, a família teve o pedido de custeio do equipamento negado.
Em decisão proferida no último sábado (24), a juíza Alessandra Gontijo do Amaral argumentou que a Unimed “tem a obrigação legal de cobrir tratamento de emergência e urgência” e, segundo os relatórios médicos, ficou evidente a necessidade do ECMO. A magistrada, então, determinou que a Unimed providencie cobertura do tratamento com ECMO, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.