Goianas presas por tráfico tiveram inocência reconhecida na Alemanha

As goianas Jeanne Paollini e Kátyna Baía, que ficaram 38 dias presas na Alemanha após terem as malas trocadas por bagagens com drogas, tiveram a inocência reconhecida no país europeu, segundo informou a irmã de Kátya, Lorena Baía. As brasileiras foram presas no dia 5 de março, no aeroporto de Frankfurt, onde faziam uma escala. As duas tiveram a liberdade concedida nesta terça-feira, 11.

Conforme Lorena, que também está na Alemanha, o encontro com os familiares foi emocionante. 

“Ontem foi dia de matar um pouco a saudade, levar até elas o nosso abraço, o nosso aconchego”, disse ela.

A advogada das goianas, Luna Provázio, também falou sobre a importância do caso, que ganhou repercussão nacional e internacional.

“Estamos prestando todo o suporte para as duas, tanto no aspecto emocional, como no jurídico. Estamos ainda acompanhando os desdobramentos do processo judicial aqui na Alemanha, inclusive foi um marco histórico aqui para a justiça alemã”, lembra a advogada.

Luna conta que o Ministério Público alemão solicitou a soltura das duas, de imediato, encaminhando o pedido direto para o presídio. 

“Isso é algo que não tem precedentes aqui na história. A gente fica muito feliz que conseguiu provar a inocência das duas, que estamos conseguindo fazer justiça e vamos conseguir levar elas para o Brasil com a gente”, diz.

Assistência 

O consulado do Brasil em Frankfurt, conforme a advogada, tem prestado assistência às goianas, bem como aos familiares que chegaram ao país. Após a soltura de Jeanne e Kátyna, elas foram registradas sorrindo e brindando canecas com cerveja. A foto foi compartilhada na rede social do diplomata Alexandre Vidal Porto.

A soltura das brasileiras foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil nesta terça. Uma investigação da Polícia Federal mostrou que Jeanne Cristina e Kátyna tiveram as malas trocadas por criminosos em uma área restrita do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e não sabiam de nada sobre drogas.

“O Ministério das Relações Exteriores recebeu com satisfação a informação de que as cidadãs brasileiras foram liberadas hoje”, diz nota divulgada pelo Itamaraty.

Confira o vídeo:

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp