Goiânia ainda não discute desobrigar uso de máscaras

Uso de Máscara em Goiânia

Goiânia deve manter uso de máscara por um bom tempo. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda não considera desobrigar a utilização do item mesmo com o avanço na vacinação. No estado, a única cidade onde é possível andar na rua sem a peça é em São Luís de Montes Belos. Um decreto assinado pelo prefeito nesta terça (16) oficializou a medida.

Na capital, a assessoria de imprensa da SMS informou ao Diário do Estado que “esse assunto ainda não foi discutido”. Conforme o vacinômetro de Goiânia, 78% da população com idade acima de 12 anos recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19. A imunização completa, com a segunda dose ou dose única, ocorreu em 58% da população maior de 12 anos.

Critério

A porcentagem da população completamente imunizada é justamente o critério para abolir as máscaras do dia a dia dos goianos. A recomendação da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) é que se adote o uso da máscara até atingir pelo menos 70% da população com vacinação completa.

No entanto, a pasta ressalta que são os prefeitos quem batem o martelo sobre a obrigatoriedade. “Cada município avalia a pertinência, de acordo com dados como vacinação e índice de casos da doença, conforme a realidade local”, informou a assessoria de imprensa da SES-GO.

Orientação Nacional

Um estudo do Ministério da Saúde avalia a flexibilização do uso da máscara através de uma nota técnica. O documento, que deve ser enviado aos Estados e municípios nesta semana, levará em consideração a porcentagem de vacinados sem estabelecer data para as novas orientações entrarem em vigor.

 

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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