Goiânia amplia vacinação com bivalente contra covid para pessoas com comorbidades

Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), começa a vacinar, nesta segunda-feira (03/04), com a dose de reforço bivalente contra a Covide-19, pessoas com comorbidades entre 12 e 59 anos

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), começa a vacinar pessoas com comorbidades entre 12 e 59 anos com a dose de reforço bivalente contra a Covid nesta segunda-feira, 3. Não é preciso comprovar a doença, basta relatar.

A exemplo de outras vacinas contra a Covid-19, as doses da bivalente seguem sendo disponibilizadas em 72 salas de vacina no município. Nos finais de semana e feriados, são três locais: Centro Municipal de Vacinação (CMV), Ciams Urias Magalhães e Ciams Doutor Domingos Viggiano, antigo Ciams Jardim América. O atendimento é sempre das 8h às 17h. O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, chama a atenção para quem pode tomar a bivalente.

 

“De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, podem tomar a bivalente quem já recebeu ao menos duas doses de vacinas monovalentes como esquema primário, e também é preciso respeitar o intervalo mínimo de quatro meses da última dose recebida”, alerta.

O secretário lembra que, quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso da vacina monovalente, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar. “Precisamos nos conscientizar de que as vacinas estão disponíveis, são seguras e salvam vidas”, completa.

Confira a relação de comorbidades listada para vacinação com a bivalente:

– Arritmias cardíacas
– Cardiopatias congênita no adulto
– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
– Diabetes mellitus
-Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
– Doença hepática crônica
– Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares
– Doença renal crônica
– Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves
– Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
– Hipertensão arterial estágio 3
– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
– Insuficiência cardíaca (IC)
– Miocardiopatias e Pericardiopatias
– Obesidade mórbida
– Pneumopatias crônicas graves
– Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
– Síndromes coronarianas
– Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas
– Valvopatias

As pessoas com comorbidades se juntam ao público prioritário que deve se vacinar com a dose bivalente contra Covid-19 nesta etapa do Movimento Nacional pela Vacinação.

Confira os grupos prioritários para bivalente:
– Pessoas com comorbidades
– Idosos de 60 anos ou mais de idade
– Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e seus trabalhadores
– Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade
Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
– Gestantes e puérperas
– Trabalhadores da saúde
– Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
– População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas
– Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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